Ucranianos usam aplicativos para se proteger de ataques aéreos russos
Tecnologia tem ajudado cidadãos da Ucrânia com avisos sobre a aproximação de aviões militares russos
O povo ucraniano convive com o medo desde o início da invasão russa ao seu território, em fevereiro de 2022. Entre os momentos mais tensos estão aqueles nos quais as sirenes alertando para ataques antiaéreos soam pelas cidades do país.
Todos os dias, os militares russos lançam dezenas de mísseis e drones kamikaze contra alvos militares e civis em várias partes do país.
Os ucranianos são instruídos a sempre procurar abrigo em caso de alarme. O problema é que esses alarmes soam com uma grande frequência, nos momentos mais inesperados.
Para tentar se proteger, o povo usa a tecnologia a seu favor. Existem vários aplicativos de celular que alertam para possíveis ataques aéreos.
Em um dos aplicativos é possível escolher a área do país onde a pessoa está para ouvir os alarmes. Depois de selecionadas as regiões, a plataforma passa a avisar sempre que há um alerta.
![](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2023/08/app-ucrania.png?w=633)
Ele funciona baseado no monitoramento da aproximação de aviões militares russos ou de informações obtidas pela inteligência ucraniana sobre possíveis ataques.
Com o tempo, muitos ucranianos se acostumaram com os alarmes e não se preocupam mais em procurar abrigo, mas este pode ser um erro fatal, como lembra o próprio aplicativo.
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Veja imagens que mostram a destruição da guerra na Ucrânia após cerca de um ano e meio de conflito
Crédito: 30/06/2023 REUTERS/Valentyn Ogirenko - 2 de 20
Vista mostra ponte Chonhar danificada após ataque de míssil ucraniano, em Kherson, Ucrânia
Crédito: 22/06/2023Líder da região de Kherson Vladimir Saldo via Telegram/Handout via REUTERS - 3 de 20
Casas inundadas em bairro de Kherson, Ucrânia, quarta-feira, 7 de junho de 2023.
Crédito: Felipe Dana/AP - 4 de 20
Prédio destruído em Mariupol, na Ucrânia
Crédito: 14/04/2022 REUTERS/Pavel Klimov - 5 de 20
Área residencial inundada após o colapso da barragem de Nova Kakhovka na cidade de Hola Prystan, na região de Kherson, Ucrânia, controlada pela Rússia, em 8 de junho.
Crédito: Alexander Ermochenko/Reuters - 6 de 20
Imagens de drone obtidas pelo The Wall Street Journal mostram soldado russo se rendendo a um drone ucraniano no campo de batalha de Bakhmut em maio.
Crédito: The Wall Street Journal - 7 de 20
Vista aérea da cidade ucraniana de Bakhmut
Crédito: Vista área da cidade ucraniana de Bakhmut em imagem de vídeo15/06/202393rd Kholodnyi Yar Brigade/Divulgação via REUTERS - 8 de 20
Socorristas trabalham em casa atingida por míssil, em Kramatorsk, Ucrânia
Crédito: 14/06/2023Serviço de Imprensa do Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia/Handout via REUTERS - 9 de 20
A cidade de Velyka Novosilka, na linha de frente, carrega as cicatrizes de um ano e meio de bombardeios.
Crédito: Vasco Cotovio/CNN - 10 de 20
Crateras e foguetes não detonados são uma visão comum na cidade de Velyka Novosilka, que foi atacada pelas forças russas.
Crédito: Vasco Cotovio/CNN - 11 de 20
Policial ucraniano dentro de cratera perto do edifício danificado por drone russo.
Crédito: Reprodução/Reuters - 12 de 20
Rescaldo de um ataque de míssil russo na região de Zhytomyr
Crédito: Bombeiros trabalham em área residencial após ataque de míssil russo na cidade de Zviahel, Ucrânia09/06/2023. Press service of the State Emergency Service of Ukraine in Zhytomyr region/Handout via REUTERS - 13 de 20
Danos à barragem de Nova Kakhovka, no sul da Ucrânia, são vistos em uma captura de tela de um vídeo de mídia social.
Crédito: Telegram/@DDGeopolitics - 14 de 20
Vista da ponte destruída sobre o rio Donets
Crédito: Lev Radin/Pacific Press/LightRocket via Getty Images - 15 de 20
Ataque com míssil mata criança de 2 anos e deixa 22 pessoas feridas na Ucrânia, diz governo
Crédito: Ministério da Defesa da Ucrânia/Divulgação/Twitter - 16 de 20
Foto tirada por ucraniana após ataques com drones russos contra Kiev. Drones foram abatidos, mas destroços provocaram estragos.
Crédito: Andre Luis Alves/Anadolu Agency via Getty Images - 17 de 20
Morador local de pé em frente a prédio residencial fortemente danificado durante o conflito Rússia-Ucrânia, no assentamento de Toshkivka, região de Luhansk, Ucrânia controlada pela Rússia
Crédito: 24/03/2023REUTERS/Alexander Ermochenko - 18 de 20
Soldados ucranianos disparam artilharia na linha de frente de Donetsk em 24 de abril de 2023.
Crédito: Muhammed Enes Yildirim/Agência Anadolu/Getty Images - 19 de 20
Ataque de mísseis russos atingem prédio residencial em Uman, na região central da Ucrânia
Crédito: Reuters - 20 de 20
Vista aérea da cidade ucraniana de Bakhmut capturada via drone
Crédito: 15/04/2023 Adam Tactic Group/Divulgação via REUTERS
Felizmente, na maioria dos casos os alarmes nas cidades onde a reportagem da CNN esteve não resultaram em grandes ataques aéreos. Mas o alívio só vem quando o aplicativo manda uma mensagem dizendo que o perigo já passou.
Mas, muitas vezes, eles alertam que o perigo continua em outra região. É a tecnologia tentando salvar vidas.