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    Ucrânia registrou recorde de morte de civis em julho, diz ONU

    Kremlin intensificou ofensiva russa contra território ucraniano nos últimos meses

    Da CNN

    Julho deste ano foi o mês mais mortal para os civis ucranianos desde outubro de 2022, disse a Missão de Monitoramento dos Direitos Humanos da ONU na Ucrânia (HRMMU), depois que a Rússia intensificou os bombardeios.

    “O alto número de vítimas em julho deu continuidade a uma tendência alarmante de aumento de vítimas civis desde março de 2024″, informou um comunicado da HRMMU enviado por e-mail à mídia.

    O balanço foi divulgado na mesma semana em que, pela primeira vez desde o início do conflito, a Ucrânia fez uma incursão terrestre dentro das fronteiras da Rússia. A estratégia obrigou o Kremlin a declarar emergência federal na região e a mobilizar reservistas para combater o avanço das tropas ucranianas.

    Rússia ‘um alvo legítimo’ para a Ucrânia

    Mykhailo Podolyak, conselheiro do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, elogiou a resposta ocidental ao ataque ucraniano, dizendo “aprová-la silenciosamente”. Os anteriores ataques ucranianos à Rússia deixaram algumas autoridades ocidentais nervosas, com alguns argumentando que Kiev deveria travar apenas uma guerra defensiva para evitar provocar uma potencial escalada russa.

    Podolyak disse na quinta-feira que a resposta do Ocidente foi “absolutamente calma, equilibrada, objetiva e baseada na compreensão do espírito do direito internacional e dos princípios da guerra defensiva”. Ao contrário de Zelensky, Podolyak referiu-se diretamente a “eventos na região de Kursk”.

    “Agora, uma parte significativa da comunidade global considera [a Rússia] um alvo legítimo para quaisquer operações e tipos de armas”, acrescentou.

    O porta-voz das relações exteriores da União Europeia, Peter Stanno, disse na quarta-feira que a Ucrânia “tem o direito legal de se defender, incluindo atacar um agressor no seu território”. Já o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, foi mais lacônico, dizendo que a Ucrânia é responsável por decidir as suas próprias tácticas.

    (Com informações da Reuters)

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