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    Ucrânia recusar cessar-fogo russo é ato simbólico de força, diz professora

    À CNN Rádio, Barbara Motta avaliou que momento da guerra é de “estagnação”

    Amanda Garciada CNN

    O anúncio russo de cessar-fogo na Ucrânia durante o Natal ortodoxo, comemorado nos dias 6 e 8 de janeiro, foi rejeitado pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

    Na avaliação da professora de Relações Internacionais da Universidade de Sergipe Barbara Motta, “qualquer aceitação de um cessar-fogo pode ser encarada como fraqueza ou mesmo subserviência.”

    “A recusa não só tem ato simbólico de se demonstrar forte perante a Vladimir Putin, mas é simbólico do afastamento da Ucrânia de elementos culturais da Europa Oriental”, explicou.

    A especialista lembra que a fé ortodoxa é um desses elementos e que um dos estopins do conflito foi justamente a aproximação ucraniana do Ocidente.

    Barbara destaca que o momento atual da guerra é de estagnação, “o que vemos hoje é uma guerra de atrito, com pequenos avanços de parte a parte e pouca perspectiva de fim.”

    De acordo com a professora, “se a Ucrânia resistir ao inverno, tem condições de mais fôlego para que alguma coisa mude no teatro de operações, para pender a balança para um dos lados”.

    *Com produção de Bruna Sales

     

     

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