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    Ucrânia diz ter provocado rápido recuo de tropas russas em duas frentes

    Em discurso, presidente Volodymyr Zelensky citou oito pequenas cidades em Kherson, na região sul, que teriam sido recapturadas

    Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia
    Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia Reprodução/CNN

    Jonathan LandayTom Balmforthda Reuters

    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou, nesta terça-feira (4), que os militares de seu país fizeram grandes e rápidos avanços contra as forças russas e libertaram dezenas de cidades no sul e no leste do país na última semana.

    “Só esta semana, desde o pseudo-referendo russo, dezenas de centros populacionais foram liberados. Estes estão nas regiões de Kherson, Kharkiv, Luhansk e Donetsk”, afirmou Zelensky.

    No mês passado, foram realizados referendos sobre a adesão à Rússia em quatro regiões, e Moscou usou o voto esmagador a favor como base para a anexação das regiões de Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia. A votação foi amplamente condenada pelo Ocidente como fraudulenta.

    Zelensky citou oito pequenas cidades em Kherson, na região sul, que teriam sido recentemente recapturadas. A Reuters não pôde verificar de forma independente suas declarações.

    Um vídeo divulgado pelo Ministério da Defesa da Ucrânia parecia mostrar a bandeira ucraniana sendo hasteada sobre uma dessas comunidades, Davydiv Brid, em Kherson.

    Forças ucranianas retomaram vários povoados em um avanço ao longo do estratégico rio Dnipro na segunda-feira (3), disseram autoridades ucraniana e um líder apoiado pela Rússia na área.

    No leste, as forças ucranianas estão expandindo uma ofensiva depois de capturar o principal bastião russo no norte de Donetsk, a cidade de Lyman, horas depois de Putin proclamar a anexação da província na semana passada.

    As forças russas nas regiões de Donetsk e Kherson foram forçadas a recuar nos últimos dias e parecem estar lutando para deter um exército ucraniano cada vez mais equipado com armamentos do Ocidente.

    Esperava-se que o presidente russo, Vladimir Putin, assinasse na noite de terça-feira uma lei anexando formalmente as quatro regiões ucranianas. Elas representam cerca de 18% do território da Ucrânia, e Kiev e seus aliados ocidentais dizem que a anexação é ilegal e não será reconhecida.

    A Rússia não controla totalmente nenhuma das quatro regiões que reivindica –Donetsk e Luhansk no leste da Ucrânia e Zaporizhzhia e Kherson no sul– e o Kremlin expôs que ainda precisa determinar as fronteiras finais do território anexado.