Ucrânia diz que 14.200 soldados russos morreram desde o início da guerra
Informações são as forças armadas ucranianas e não puderam ser verificadas; Rússia não divulga dados parciais desde 2 de março
![As forças russas e os separatistas pró-russos assumem o controle da vila de Nikolaevka, região de Donetsk, Ucrânia em 27 de fevereiro de 2022 As forças russas e os separatistas pró-russos assumem o controle da vila de Nikolaevka, região de Donetsk, Ucrânia em 27 de fevereiro de 2022](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2022/02/GettyImages-1238813360.jpg?w=1220&h=674&crop=1)
As forças armadas da Ucrânia dizem que cerca de 14.200 soldados russos foram mortos desde que a Rússia iniciou sua invasão, há mais de três semanas.
Além disso, 450 tanques russos e quase 1.450 outros veículos blindados de combate foram destruídos, juntamente com 93 aeronaves russas e 112 helicópteros, acrescentaram.
Também teriam sido inutilizados 205 sistemas de artilharia russos, juntamente com 72 sistemas de foguetes de lançamento múltiplo e 43 sistemas de armas antiaéreas.
A CNN não pôde verificar essas alegações. As informações da Rússia raramente são divulgadas, e as autoridades raramente relatam suas perdas. O número mais recente parece ter sido divulgado em 2 de março, quando a Rússia disse que 498 de seus militares haviam morrido desde o início da campanha.
Entenda como são calculadas as baixas nas forças russas aqui.
As estimativas dos Estados Unidos sobre as baixas russas variam entre 3.000 e 10.000, de acordo com relatos de funcionários dos EUA e da Otan à CNN.
As avaliações de inteligência dos EUA e de seus aliados variam muito sobre quantas forças russas foram mortas até o momento, disseram fontes familiarizadas com a inteligência à CNN, mas mesmo as estimativas mais baixas estão na casa dos milhares.
A Ucrânia diz que ainda espera ouvir um pedido das autoridades russas para a repatriação dos corpos dos mortos.
O vice-primeiro-ministro da Ucrânia disse que a questão da coleta e identificação dos corpos foi discutida em uma reunião entre o primeiro-ministro Denys Shmyhal e o presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Peter Maurer, na quinta-feira (17).