Turista ignora proibição, sobe em pirâmide histórica e é hostilizado no México
Caso aconteceu na zona arqueológica de Chichén Itzá, um dos principais pontos turísticos do país
Um turista polonês ignorou as recomendações das autoridades e tentou subir em uma pirâmide maia na Península de Yucatán, no sul do México. O caso aconteceu no último sábado (28), na famosa zona arqueológica de Chichén Itzá, e viralizou nas redes sociais.
O homem chegou a ser detido e foi liberado após ficar 12 horas preso depois de pagar uma multa de 5 mil pesos mexicanos, valor equivalente a cerca de R$ 1.360 reais.
Nas imagens, é possível ver o turista que tentou escalar o monumento histórico sendo levado pelos seguranças e sendo hostilizado e agredido por outros visitantes. O polonês chega a receber uma “paulada” de um deles.
https://twitter.com/arqueoespirito/status/1619901071031406592
https://twitter.com/lopezdoriga/status/1619810114713657345?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ct[…]o%2Fagreden-palos-turista-polaco-subio-chichen-itza_20230130%2F
CHICHÉN ITZÁ
A pirâmide na qual o turista tentou subir é o Castelo de Kukulcán, principal atração de Chichén Itzá – cidade “sagrada” pré-colombiana fundada pela civilização maia no século 5.
O sítio arqueológico é considerado uma das “7 Maravilhas do Mundo Moderno” e foi declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
Atualmente, Chichén Itzá – que fica a cerca de 200 km de Cancún – é um dos principais pontos turísticos do México e recebe 2,5 milhões de visitantes por ano.
CASOS RECORRENTES
Casos de turistas que tentam escalar o Castelo Kukulcán não são incomuns. Em 21 de novembro do ano passado, uma mexicana tentou subir no monumento e quase foi linchada por outros visitantes. Na época, as autoridades não informaram a punição aplicada a mulher.
Desde 2008, uma lei mexicana proíbe que visitantes entrem ou escalem certas estruturas ou espaços de zonas arqueológicas no país, como é o caso da “pirâmide” de Kukulcán.
No site oficial, o ponto turístico alega que é proibido subir nos monumentos para a segurança dos visitantes e para a preservação das estruturas, que sofrem com o desgaste e a erosão provocados pelo alto fluxo de turistas.
O visitante que violar as regras pode ser multado, segundo o Instituto Nacional de Antropología e Historia (INAH) do México, responsável pela manutenção do local.