Trump prepara cerca de 100 perdões presidenciais nos últimos dias de mandato
Na semana do fim do mandato, assessores esperam que Trump conceda dezenas de perdões presidenciais - embora provavelmente
O presidente Donald Trump está se preparando para emitir cerca de 100 indultos e comutações em seu último dia completo no cargo na terça-feira (19), de acordo com três fontes da CNN americana próximas à Casa Branca. O último grande lote de ações de clemência que inclui criminosos de colarinho branco, rappers famosos e outros.
A partir de agora, porém, não se espera que os perdões incluam o próprio Trump.
A Casa Branca realizou uma reunião no domingo para finalizar a lista de indultos, disseram duas fontes.
Trump, que vinha distribuindo indultos e comutações em um ritmo constante antes do Natal, fez uma pausa nos dias que antecederam e logo após os tumultos de 6 de janeiro no Capitólio dos Estados Unidos, de acordo com autoridades.
Os assessores disseram que Trump estava singularmente focado na contagem do Colégio Eleitoral nos dias anteriores, impedindo-o de tomar decisões finais sobre indultos. Funcionários da Casa Branca esperavam que eles fossem retomados após 6 de janeiro, mas Trump recuou depois de ser acusado de incitar os distúrbios.
Inicialmente, dois lotes principais estavam prontos para lançamento, um no final da semana passada e um na terça-feira. Agora, as autoridades esperam que o último lote seja o único – a menos que Trump decida no último minuto conceder perdões a aliados controversos, membros de sua família ou a si mesmo.
Espera-se que o lote final de ações de clemência inclua uma mistura de perdões voltados para a reforma da justiça criminal e outros mais controversos garantidos ou concedidos a aliados políticos.
Os perdões são um dos vários itens que Trump deve concluir antes que sua presidência termine nesta semana.
Os distúrbios de 6 de janeiro que levaram ao segundo impeachment de Trump complicaram seu desejo de perdoar a si mesmo, a seus filhos e ao advogado pessoal Rudy Giuliani. A esta altura, os assessores não acham que ele o fará, mas alertam que apenas Trump sabe o que fará com sua última parcela do poder presidencial antes de deixar oficialmente o cargo em 20 de janeiro.