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    Trump e outros réus responderão acusações sobre fraude eleitoral em 6 de setembro

    Acusação de Trump deve ser lida às 10h30 (horário de Brasília), quando se espera que ele se declare inocente

    Ex-presidente dos EUA Donald Trump durante evento de campanha em Manchester, EUA
    Ex-presidente dos EUA Donald Trump durante evento de campanha em Manchester, EUA Brian Snyder/Reuters (27.abr.23)

    Jeremy HerbSara Murrayda CNNDan Bermanda CNN Brasil Soft

    O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e outros 18 réus responderão, no dia 6 de setembro, às acusações que enfrentam no estado da Geórgia sobre fraude nas eleições de 2020.

    Esse procedimento, chamado de “arraignment”, é o momento em que o documento da acusação criminal – feito pela promotoria e acatado por um grande júri – será lido para os réus, que responderão.

    Veja: Trump concorda pagar fiança de US$ 200 mil na Geórgia

    A acusação de Trump deve ser lida às 10h30 (horário de Brasília), quando se espera que ele se declare inocente.

    O segundo réu a ter acusação lida será o ex-advogado de Trump, Rudy Giuliani, às 10h45.

    Não está claro se Trump ou os outros réus comparecerão pessoalmente para esse procedimento. O tribunal do condado de Fulton, na Geórgia, muitas vezes permite que o “arraingment” seja feito virtualmente, ou os réus podem ser dispensados de comparecer se o juiz permitir.

    Também não está claro se câmeras serão permitidas no tribunal.

    Esta é a lista completa dos horários para cada um dos réus (todos no horário de Brasília):

    • 10h30: Donald Trump
    • 10h45: Rudy Giuliani
    • 11h: John Eastman
    • 11h15: Sidney Powell
    • 11h30: Mark Meadows
    • 11h45: Cathy Latham
    • 12h: Scott Hall
    • 12h15: Ken Chesebro
    • 12h30: Trevian Kutti
    • 12h45: Harrison Floyd
    • 14h: Jeffrey Clark
    • 14h15: Stephen Lee
    • 14h30: Jenna Ellis
    • 14h45: Shawn Still
    • 15h: Ray Smith
    • 15h15: David Shafer
    • 15h30: Michael Roman
    • 15h45: Robert Cheeley
    • 16h: Misty Hampton 

    Trump foi fichado e deixou presídio na Geórgia após pagar fiança

    Trump deixou um presídio na Geórgia após ser fichado e pagar fiança no caso envolvendo as acusações de fraude eleitoral em 2020.

    O empresário ficou no complexo por cerca de 20 minutos. O registro mostra que Trump tem 1,80 m de altura e pesa 97 kg. Ele está listado como tendo olhos azuis e cabelos loiros ou cor de morango.

    Registros da prisão mostram que Trump foi detido e autuado como preso nº P01135809. Autoridades divulgaram a foto de fichamento do ex-presidente — veja através desta matéria.

    No aeroporto, pouco antes de deixar o estado depois de ter feito o fichamento, Trump disse que não fez nada de errado, classificando o caso como uma farsa.

    “Temos todo o direito de contestar uma eleição que consideramos desonesta”, afirmou.

    Ele também abordou outros processos criminais pendentes contra ele, dizendo: “Este é um caso, mas você tem três outros casos. Isso é interferência eleitoral.”

    O ex-presidente concordou com uma fiança de 200 mil dólares — valor que corresponde a cerca de R$ 1 milhão — e outras condições para liberação, incluindo não usar as redes sociais para intimidar outros réus e testemunhas no caso.

    Acusações e processo

    A acusação de Willis diz que “Trump e os outros réus citados nessa acusação se recusaram a aceitar que Trump perdeu e, consciente e voluntariamente, se juntaram a uma conspiração para mudar ilegalmente o resultado da eleição em favor” do ex-presidente.

    “Essa conspiração continha plano e propósito comuns de cometer dois ou mais atos de extorsão no condado de Fulton, na Geórgia, em outras partes do estado da Geórgia e em outros estados”, completa.

    Um telefonema feito em janeiro de 2021, em que Trump instou o secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, a “encontrar” quase 12 mil votos que colocariam sua margem de votos à frente da Biden, mostrou até onde o então presidente iria para reverter sua derrota no estado, segundo a promotoria.

    O controle republicano da legislatura e do poder executivo na Geórgia fez o estado ser um dos maiores alvos de Trump.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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