Trump diz que aceitará indicação do Partido Republicano ‘ao vivo da Casa Branca’
Presidente disse que a residência oficial o faz 'sentir bem' e que não considera o ato como sendo ilegal
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que aceitará a indicação do Partido Republicano para concorrer a um segundo mandato presidencial durante um discurso ao vivo da Casa Branca na semana que vem, confirmando os planos que atraíram críticas de democratas e até de alguns colegas republicanos.
Atrás do democrata Joe Biden nas pesquisas de opinião para as eleições de novembro, Trump na semana passada disse ao New York Post que “provavelmente” aceitaria a nomeação republicana a partir do gramado da Casa Branca, um lugar que “me faz sentir bem”, classificou.
A pandemia do coronavírus forçou os dois grandes partidos políticos a reformularem suas convenções nacionais. Em vez de um encontro presencial planejado para a cidade de Milwaukee, no Wisconsin, os democratas nesta semana têm marcadas quatro noites de discursos e eventos virtuais.
Ao falar durante uma passagem de campanha por Oshkosh, no Wisconsin, Trump criticou os democratas por gravarem previamente alguns de seus discursos.
Assista e leia também:
Governo brasileiro acena a Biden
América Decide: Kamala Harris ajuda ou atrapalha a eleição de Biden?
Pesquisas CNN: Biden possui vantagem de nove pontos sobre Trump nos EUA
“Iremos fazer um discurso real na próxima quinta-feira, então você irá ouvir ao vivo direto da Casa Branca. Temos muito a dizer”, disse Trump, seu discurso é marcado para o último dia da convenção do Partido Republicano na semana que vem.
Os democratas acusam Trump de politizar a residência histórica presidencial. A presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, principal representante do Partido Democrata no país, disse que Trump mais uma vez “rebaixaria a Casa Branca” ao usá-la para um evento político.
Trump insiste que seus planos não violam o Ato Hatch, de 1939, que proíbe funcionários do governo de usarem a autoridade oficial para interferir em resultados de uma eleição, já que o ato exime o presidente.