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    Tremores abalam República Democrática do Congo após erupção vulcânica

    Lojas e escolas foram fechadas

    Moradores caminham perto de casas destruídas por lava de vulcão no arredores de Goma, na República Democrática do Congo
    Moradores caminham perto de casas destruídas por lava de vulcão no arredores de Goma, na República Democrática do Congo Foto: Djaffar Al Katanty/Reuters (23.mai.2021)

    Reuters

    Tremores de terra sacudiram Goma, na República Democrática do Congo, nesta segunda-feira (24), assustando moradores que ainda se recuperam de uma erupção vulcânica que varreu vilarejos próximos no final de semana, matando ao menos 15 pessoas e forçando milhares a sair de casa.

    O caos se abateu sobre Goma na noite de sábado quando o Monte Nyiragongo, um dos vulcões mais ativos e perigosos do mundo, entrou em erupção, lançando uma parede de lava fumegante de 800 metros de largura colina abaixo na direção da cidade de 2 milhões de habitantes.

    O fluxo de lava se deteve a algumas centenas de metros dos limites da cidade, mas destruiu 17 vilarejos pelo caminho, bloqueou uma rota importante de acesso ao município e cortou o principal suprimento de eletricidade.

    As lojas reabriram brevemente em Goma nesta segunda-feira, mas muitas voltaram a fechar quando os tremores ficaram mais fortes, e moradores temiam que estes pudessem causar outra erupção.

    Dois repórteres da Reuters na cidade disseram que os tremores estavam ocorrendo a cada 30 minutos.

    Especialistas em erupções vulcânicas disseram à Reuters que os terremotos foram causados pelo realinhamento de placas tectônicas após a erupção e que o risco de uma segunda erupção é pequeno.

    Mas autoridades de Goma pediram cautela, e o Exército pediu aos pais que não enviem os filhos à escola. Uma delegação de oito ministros chegou da capital Kinshasa nesta segunda-feira para supervisionar a recuperação.

    Quinze pessoas morreram, sendo nove em um acidente de trânsito ocorrido em meio à fuga de moradores, quatro que tentaram escapar da prisão de Goma e duas que foram carbonizadas, disse o governo.