Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Talibã pode tomar capital do Afeganistão em 90 dias, diz inteligência dos EUA

    Cabul pode ser isolada em 30 dias e dominada em 90 dias, segundo um oficial de defesa dos Estados Unidos

    Da Reuters

     

    Os combatentes do Talibã podem isolar a capital do Afeganistão, Cabul, em 30 dias e possivelmente dominá-la em 90 dias, segundo informações à Reuters de um oficial de defesa dos Estados Undos na quarta-feira (11). Ele citou inteligência dos EUA, enquanto militantes assumiam o controle de uma oitava capital provincial do Afeganistão.

    O Talibã agora controla 65% do Afeganistão e tomou ou ameaça tomar 11 capitais provinciais. O oficial, falando sob condição de anonimato, disse que a nova avaliação de quanto tempo Kabul poderia resistir foi resultado dos rápidos ganhos que o Talibã vinha obtendo em todo o país com a partida das forças estrangeiras lideradas pelos EUA.

    “Mas esta não é uma conclusão precipitada”, acrescentou ele, dizendo que as forças de segurança afegãs poderiam reverter os ataques oferecendo mais resistência.

    A perda de Faizabad, capital da província de Badakhshan, foi o mais recente revés para o governo afegão, que luta para conter os ataques do Talibã. O presidente Ashraf Ghani voou para Mazar-i-Sharif para reunir antigos veteranos de guerra em defesa da maior cidade do norte, enquanto as forças do Talibã se aproximavam.

    Jawad Mujadidi, membro do conselho provincial de Badakhshan, disse que o Talibã cercou Faizabad antes de ser lançada uma ofensiva na terça-feira (10).

    “Infelizmente, depois de horas de combates intensos, a ANDSF recuou”, disse Mujadidi à Reuters, referindo-se às forças de segurança nacional. “Com a queda de Faizabad, todo o nordeste ficou sob o controle do Talibã.”

    Talibã faz ofensiva e pode dominar capital do Afeganistão, Kabul, em 90 dias, se
    Talibã faz ofensiva e pode dominar capital do Afeganistão, Kabul, em 90 dias, segundo a inteligência dos Estados Unidos
    Foto: Reprodução/Reuters

    Tópicos