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    Taiwan relata dezenas de aeronaves chinesas em sua zona de defesa aérea

    Segundo o Ministério de Defesa da ilha, 29 aviões de guerra da China participaram da ação militar

    Caça chinês J-16, do Exército de Libertação do Povo, voa sobre zona de defesa aérea de Taiwan
    Caça chinês J-16, do Exército de Libertação do Povo, voa sobre zona de defesa aérea de Taiwan Ministério da Defesa de Taiwan

    Brad LendonWayne Changda CNN

    Um total de 29 aviões de guerra chineses entraram na zona autodeclarada de identificação de defesa aérea de Taiwan (ADIZ) na terça-feira (21), de acordo com o Ministério de Defesa da ilha.

    A pasta disse que os aviões da Força Aérea do Exército de Libertação Popular da China eram uma mistura de aeronaves de combate, de alerta e controle, de guerra eletrônica, antissubmarino e de reabastecimento aéreo.

    Foi o terceiro maior número de jatos chineses entrando na zona de Taiwan em um único dia desde o início do ano e ocorre menos de um mês depois que a China enviou 30 aviões de guerra em uma missão semelhante.

    Em resposta, os militares taiwaneses enviaram aeronaves de combate para alertar os jatos chineses, emitiram alertas de rádio e implantaram sistemas de mísseis de defesa aérea para monitorar as atividades, acrescentou o Ministério da Defesa.

    Taiwan e China são governadas separadamente desde que os nacionalistas derrotados se retiraram para a ilha no final da guerra civil chinesa, há mais de 70 anos. Mas o Partido Comunista Chinês (PCC) vê a ilha como parte de seu território.

    Pequim não descarta a possibilidade de força militar para tomar Taiwan e mantém a pressão sobre a ilha nos últimos anos com voos frequentes de aviões de guerra para a zona aérea da ilha.

    Tensões no Estreito de Taiwan

    A questão de Taiwan tem estado na vanguarda das relações entre China e Estados Unidos nos últimos meses.

    As tensões entre Washington, que está comprometida em apoiar a autodefesa da ilha, e Pequim sobre Taiwan dominaram as manchetes no início deste mês, quando seus respectivos ministros da Defesa se reuniram na conferência de Shangri-La Dialogue em Cingapura.

    Em discurso no evento, o enviado chinês, Wei Fenghe, acusou os EUA de serem um “valentão” na região e prometeu que o Exército chinês “lutaria até o fim” para impedir a independência de Taiwan.

    Após a conferência, o Ministério das Relações Exteriores da China reafirmou declarações anteriores de que não considera o Estreito de Taiwan como “águas internacionais”.

    Reiterando a posição de Pequim, um editorial do tablóide estatal chinês Global Times afirmou que todo o Estreito de Taiwan – o corpo de água de 180 quilômetros de largura entre Taiwan e China – está completamente sob a jurisdição de Pequim.

    As ações de navios de guerra norte-americanos e estrangeiros que passam regularmente pelo estreito constituem provocações que violam a soberania chinesa, disse o Global Times.

    A Marinha dos EUA vê a questão de maneira diferente, enviando regularmente navios de guerra pelo estreito, inclusive em 10 de maio, quando o cruzador de mísseis guiados USS Port Royal passou pela região.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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