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    Suprema Corte dos EUA rejeita aposta de Trump por reviravolta nas eleições

    Procurador do Texas, aliado ao atual presidente, pretendia invalidar votação em quatro estados que garantiram vitória eleitoral de Joe Biden

    O atual presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca
    O atual presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca Foto: Hannah McKay - 24.nov.2020 / Reuters

    Ariane de Vogue e Maegan Vazquez, da CNN

    A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou nesta sexta-feira (11) um pedido do procurador-geral do Texas, Ken Paxton, para a rejeição de milhões de votos de eleitores em estados decisivos que acabaram apoiando o presidente eleito Joe Biden.

    Paxton agiu apoiado pelo presidente Donald Trump, de quem é aliado. O objetivo do procurador-geral era processar os estados da Pensilvânia, Michigan, Geórgia e Wisconsin, a fim de invalidar os resultados eleitorais desses estados.

    A Corte não divulgou uma contagem de votos entre seus integrantes, mas não houve divergências quanto à decisão de sequer permitir que um processo com esse fim fosse instaurado. Os juízes Samuel Alito e Clarence Thomas disseram que teriam autorizado o registro do pedido, mas não fariam outras concessões.

    A decisão da Suprema Corte é o maior indicativo de que Trump não tem chance de reverter na Justiça a derrota nas eleições, uma vez que boa parte dos juízes que rejeitaram os pleitos do republicano são aqueles indicados com o apoio do atual presidente.

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    Com a aproximação do Colégio Eleitoral, que está marcado para se reunir na segunda-feira (14), quando devem confirmar a vitória de Biden e da vice-presidente eleita Kamala Harris, Trump vê as suas opções se tornando mais escassas.

    Nesta semana, o presidente, procuradores-gerais republicanos e parlamentares do partido tentaram pressionar a Suprema Corte a dar um parecer favorável a Trump, o que, vê se agora, não aconteceu.

    Em meio a tudo isso, Donald Trump vê seu time jurídico sendo atingido por uma série de novos casos do novo coronavírus sendo confirmados em advogados que viajaram o país nas últimas semanas atuando em favor dele, apresentando ações diversas para tentar reverter a derrota nas urnas.

    (Texto traduzido. Clique aqui para ler o original em inglês)