Submarino desaparecido em expedição ao Titanic tem de 70 a 96 horas de oxigênio
Veículo levando cinco pessoas a bordo desapareceu durante viagem aos destroços do famoso navio naufragado em 1912
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O submarino da operadora de turismo OceanGate desapareceu no último domingo (18) depois de uma expedição aos destroços do Titanic, na costa de St John’s, Newfoundland, no Canadá. Destroços da embarcação foram encontrados na quinta-feira (22). As cinco pessoas que estavam a bordo morreram (veja na sequência). • OceanGate
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Entre os mortos estava o milionário Shahzada Dawood, empresário paquistanês e curador do Instituto Seti (foto), organização de pesquisa na Califórnia. Seu filho, Sulaiman Dawood, também estava na embarcação. • Engro
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O bilionário britânico e dono da Action Avision, Hamish Harding, morador dos Emirados Árabes Unidos, também está entre os mortos no acidente. • Engro
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Outro nome que estava na embarcação era o do aventureiro e mergulhador Paul-Henri Nargeolet • Engro
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O quinto passageiro a bordo do submersível com destino aos destroços do Titanic era Stockton Rush, CEO e fundador da OceanGate, empresa que liderou a viagem • Reprodução
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Nesta imagem, todos os falecidos, a partir da esquerda: Hamish Harding, Shahzada Dawood, Suleman Dawood, Paul-Henri Nargeolet e Stockton Rush Obtido • Reprodução/CNN
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Um submersível, como Titan, é um tipo de embarcação – mas tem algumas diferenças importantes em relação ao submarino mais conhecido. Ao contrário dos submarinos, um submersível precisa de uma embarcação para lançá-lo. O navio de apoio do Titan era o Polar Prince, antigo navio quebra-gelo da Guarda Costeira canadense, de acordo com o co-proprietário do navio, Horizon Maritime. • Arte CNN
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A expedição começou com uma jornada de 740 quilômetros até o local do naufrágio, que fica a cerca de 1448 quilômetros da costa de Cape Cod, Massachusetts, nos EUA. Mas perdeu contato com uma tripulação do Polar Prince, navio de apoio que transportou a embarcação até o local, 1 hora e 45 minutos após a descida no domingo (18). • Reprodução
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Segundo o correspondente da CNN Gabe Cohen que visitou o veículo Titan fora da água em 2018, o submersível é uma embarcação minúscula, bastante apertada e pequena, sendo necessário sentar dentro dele sem sapatos. Ele é operado por controle remoto, muito similar a um controle de PlayStation. • Reuters
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O submarino tinha como objetivo levar os três turistas aos destroços do Titanic (foto) para turismo subaquático. • Woods Hole Oceanographic Institution/Reuters
O contra-almirante da Guarda Costeira dos EUA, John Mauger, disse que o submarino desaparecido em expedição aos destroços do Titanic tem até 96 horas de oxigênio de emergência a bordo, com base nas informações recebidas do operador da embarcação.
A Guarda Costeira “prevê que eles tem entre 70 e 96 horas” de oxigênio disponível no navio neste momento, disse ele durante uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira.
Mauger é o Comandante do Primeiro Distrito da Guarda Costeira, que lidera a operação de busca e salvamento do submersível.
Ele afirmou que as buscas são complexas, porque as autoridades procuram o submarino tanto debaixo d’água quanto na superfície.
Ele observou que a embarcação pode ter emergido, mas pode ter perdido a comunicação com a embarcação de turismo de onde partiu no domingo.
A busca está incorporando aeronaves, bóias de sonar e “sonar no navio que está lá fora para ouvir qualquer som que possamos detectar na coluna d’água”, disse ele.
As autoridades receberam um telefonema no domingo informando que o navio de pesquisa canadense Polar Prince havia perdido contato com o navio submersível e estava atrasado na verificação de suas comunicações, de acordo com a porta-voz da Guarda Costeira, tenente Samantha Corcoran.
“No momento, estamos apenas tentando usar todos os esforços e trabalhar com parceiros internacionais para tentar obter recursos para localizar com segurança todos os cinco indivíduos”, disse ela.
O submersível desaparecido perdeu contato 1 hora e 45 minutos após a descida, disse a Guarda Costeira.
A empresa que conduz a viagem, Oceangate Expeditions, disse que está “explorando e mobilizando todas as opções para trazer a tripulação de volta com segurança”.
“Todo o nosso foco está nos tripulantes do veículo submersível e suas famílias. Estamos profundamente gratos pela extensa assistência que recebemos de várias agências governamentais e empresas de alto mar em nossos esforços para restabelecer o contato com o submersível”, disse o grupo.
“Estamos trabalhando para o retorno seguro dos tripulantes”, concluiu.
O Titanic atingiu um iceberg em sua viagem inaugural e afundou no Oceano Atlântico Norte em abril de 1912, matando mais de 1.500 pessoas. Os destroços do Titanic, descobertos em 1985, estão divididos em duas partes no fundo do oceano, cerca de 4 quilômetros abaixo da superfície, a sudeste da província canadense de Newfoundland.
Mais recentemente, passeios privados caros foram oferecidos aos turistas, permitindo que as pessoas vissem os destroços de perto.
* Publicado por Léo Lopes