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    Soldados ucranianos estão ‘prontos para qualquer cenário’, diz ministro do Interior

    Segundo o Ministério da Defesa, dois militares ucranianos foram mortos e quatro ficaram feridos neste sábado; país acusa Rússia de 70 violações de cessar-fogo

    Soldados ucranianos hasteiam bandeira nacional em área de treinamento
    Soldados ucranianos hasteiam bandeira nacional em área de treinamento Serhii Hudak/ Ukrinform/Future Publishing via Getty Images

    Tim ListerKatharina Krebsda CNN

    em Kiev e em Novoluhanske, na Ucrânia

    O ministro do Interior da Ucrânia, Denys Monastyrskiy, afirmou que os soldados do país estão “prontos para qualquer cenário” diante da escalada de tensão na fronteira. “O espírito é incrivelmente corajoso e todos [os soldados] estão prontos para qualquer cenário”, disse.

    Uma equipe da CNN e outros jornalistas que acompanhavam o ministro ucraniano em uma visita às linhas de frente no leste da Ucrânia foram alvo de tiros de morteiro neste sábado (19). Ninguém ficou ferido.

    O ministro do Interior buscou proteção enquanto vários morteiros caiam nas proximidades. Logo após o bombardeio, ele deu entrevistas à mídia internacional em Novoluhanske.

    Cerca de uma dúzia de tiros de morteiro caíram a algumas centenas de metros do grupo. Falando à CNN antes de deixar a área, Monastyrskiy afirmou que havia falado com todos os soldados que estavam no local.

     

    Ele disse que esta havia sido sua primeira vez sob fogo. Monastyrskiy disse aos repórteres que estava no carro a caminho do local – ele e sua equipe precisavam parar toda vez que ouviam os ataques e se deitavam no chão.

    Em uma entrevista coletiva mais tarde em Kramatorsk, o ministro ucraniano foi questionado pela CNN sobre o papel que a Ucrânia acreditava que os conselheiros militares russos estavam desempenhando nos combates na parte leste do país.

    “Temos informações sobre o avanço do exército russo em nosso território”, disse.

    “Há também informações de que certas unidades do Wagner PMC entraram em nosso território. O objetivo da permanência é organizar sabotagem em nosso território”, disse a autoridade.

    Força paramilitar da Rússia e armamento proibido pelo acorde de Minsk

    Wagner é uma força paramilitar russa privada que há muito está associada aos separatistas no leste da Ucrânia e também foi enviada à Líbia, Síria e República Centro-Africana, entre outros países.

    O governo russo nega qualquer ligação com a força Wagner ou outros contratados militares privados.

    Nos últimos dias, as forças armadas ucranianas relataram um aumento no disparo de armas pesadas contra posições ucranianas ao longo do que é conhecido como “linha de contato”.

    O Ministério da Defesa ucraniano disse que até as 17h (no horário local) deste sábado, “70 violações do regime de cessar-fogo foram registradas pelas forças de ocupação russas, 60 das quais usando armas proibidas pelos acordos de Minsk”.

    O ministério também disse que dois militares ucranianos foram mortos e quatro ficaram feridos neste sábado.

    O ministro da Defesa ucraniano, Oleksiy Reznikov, repetiu em um post no Facebook que a Ucrânia não tinha planos de lançar uma ofensiva contra as regiões separatistas, como alegaram os líderes das autodeclaradas repúblicas de Luhansk e Donetsk.

    “Não planejamos nenhuma ofensiva, mas não permitiremos o disparo contra as posições de nossas tropas e assentamentos humanos impunemente”, disse Reznikov.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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