Sobe para 44 número de mortos por enchentes na Coreia do Sul
Registros deste ano reacenderam as questões sobre os esforços do governo para prevenir e responder aos danos causados pelas inundações, as mais fortes em 115 anos
A Coreia do Sul atualizou os relatórios sobre as chuvas torrenciais que atingiram o país nos últimos dias. O número de mortos subiu de 40 para 44 nesta quarta-feira (19). Os dilúvios atingiram as regiões central e sul desde quinta-feira, quando a estação chuvosa que começou no final de junho atinge seu pico. O Ministério do Interior também relatou cinco pessoas desaparecidas e 34 feridas em todo o país.
Catorze mortes ocorreram em uma passagem subterrânea na cidade central de Cheongju, onde mais de uma dúzia de veículos foram inundados no sábado, quando um dique de rio desabou.
Quase 900 bombeiros, policiais e militares participaram da operação de resgate da passagem subterrânea, usando barcos, drones subaquáticos e outros equipamentos, de acordo com o Ministério do Interior.
- 1 de 19
Aumento das ocorrências de mudanças climáticas devido a ação do homem vem causando danos e eventos climáticos extremos • BC Wildfire Service/Reuters
- 2 de 19
Agentes da Defesa Civil em ação conjunta com equipes de resgate no entorno das casas da Vila Sahy, em São Sebastião, após fortes chuvas em fevereiro de 2023 • Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo
- 3 de 19
Trabalhadores usam máquinas para reabrir a galeria pluvial que foi afetada na rodovia Rio-Santos (SP-55), em São Sebastião, após fortes chuvas no litoral de São Paulo • Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo
-
- 4 de 19
Rastro de destruição causado pelas fortes chuvas, no bairro do Itatinga, região central de São Sebastião, em fevereiro de 2023 • Baltazar/Futura Press/Estadão Conteúdo
- 5 de 19
Incêndios no Canadá impactam em diversas regiões do mundo em julho de 2023 • Handout/Anadolu Agency via Getty Images
- 6 de 19
Fumaça ascende com incêndio em floresta no Quebec, Canadá • 12/06/2023Cpl Marc-Andre Leclerc/Canadian Forces/Handout via REUTERS
-
- 7 de 19
Floresta destruída pelo fogo na província de Nova Scotia, no Canadá • Erin Clark/The Boston Globe via Getty Images
- 8 de 19
Fumaça de queimadas no Canadá afeta qualidade do ar na cidade de Nova York, no final de junho de 2023 • Fatih Aktas/Anadolu Agency via Getty Images
- 9 de 19
Região afetada pelo ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul em julho de 2023 • Reprodução/Paulo Pimenta
-
- 10 de 19
Ciclone extratropical danificou casas e galpões no Rio Grande do Sul em julho de 2023 • Defesa Civil/RS
- 11 de 19
Imagem de destruição em Concórdia, em Santa Catarina, após passagem de ciclone em julho de 2023 • Defesa Civil
- 12 de 19
Turistas se refrescam em uma fonte em frente ao Panteão em Roma, Itália, em 14 de julho de 2023; Europa registrou recorde de calor • Riccardo De Luca/Anadolu Agency via Getty Images
-
- 13 de 19
Seca provocou queda nos níveis de reservatório de água na Inglaterra • Christopher Furlong/Getty Images
- 14 de 19
Vista aérea mostra barco encalhado na represa La Boca devido a uma seca no norte do México, em Santiago • 08/08/2022REUTERS/Daniel Becerril
- 15 de 19
Caminhão passa por ponte em cima do reservatório de água Canelón Grande em meio a seca histórica no Uruguai, em maio de 2023 • 18/05/2023 REUTERS/Mariana Greif
-
- 16 de 19
Carro submerso em rua alagada por enchente no Kentucky • 28/07/2022Pat McDonogh/USA TODAY NETWORK via REUTERS
- 17 de 19
Homem observa seu carro preso na enchente no Kentucky, Estados Unidos • USA Today via Reuters
- 18 de 19
Projeto captura retrato aéreo de mais de 50 geleiras dos Alpes do Sul da Nova Zelândia em uma época semelhante a cada ano para rastrear como elas mudam • NIWA
-
- 19 de 19
Rio Yamuna, afluente do Ganges, atingiu o maior nível de sua história, inundando várias regiões • Money Sharma/AFP/Getty Images
Na província de Gyeongsang Norte, no sudeste, 22 pessoas morreram, muitas devido a deslizamentos de terra e torrentes turbulentas.
As baixas deste ano reacenderam as questões sobre os esforços da Coreia do Sul para prevenir e responder aos danos causados pelas enchentes, menos de um ano depois que as chuvas mais fortes em 115 anos atingiram Seul.
Anteriormente, presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol, culpou o fracasso das autoridades em seguir as regras de resposta a desastres, depois que o número de mortos por chuvas torrenciais segue aumentando.
Yoon, que acabou de voltar de uma viagem ao exterior, convocou na segunda-feira uma reunião de resposta a desastres e admitiu que a situação se agravou devido à má gestão de áreas vulneráveis.
“Enfatizamos repetidamente o controle de acesso a áreas perigosas e a retirada preventiva desde o ano passado, mas se os princípios básicos de resposta a desastres não forem mantidos no local, será difícil garantir a segurança pública”, disse Yoon na reunião.
(Publicado por Fábio Mendes)