Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Senado dos EUA aprova projeto e evita paralisação do governo horas antes do fim do prazo

    Discussão sobre o assunto foi "caótica" e gerou crise na Câmara

    Richard CowanDavid Morganda Reuters

    O Senado dos Estados Unidos evitou nesta sexta-feira (8), por pouco, uma paralisação parcial do governo ao aprovar a legislação de gastos para várias agências governamentais poucas horas antes do vencimento do financiamento atual.

    Por uma votação bipartidária de 75 votos a favor a 22 contrários, o Senado aprovou um pacote de gastos de US$ 467,5 bilhões, que financiará agricultura, transporte, habitação, energia, programas para veteranos e outros programas até o final do ano fiscal, em 30 de setembro.

    O pacote segue agora para o presidente Joe Biden sancionar como lei. O financiamento para esses programas iria expirar à meia-noite desta sexta.

    A votação resolve parcialmente uma batalha de meses sobre os gastos do governo que, em determinado momento, deixou a Câmara dos Deputados, controlada pelos republicanos, sem líder por três semanas.

    “Para as pessoas que se preocupam com o fato de que um governo dividido significa que nada é feito, esse pacote bipartidário diz o contrário”, ponderou o líder democrata no Senado, Chuck Schumer, antes da votação.

    O pacote foi facilmente aprovado na Câmara dos Deputados, controlada pelos republicanos, no início desta semana. Mas a ação no Senado foi adiada, pois alguns republicanos conservadores pressionaram por votos sobre imigração e outros tópicos. Todos eles fracassaram.

    O Congresso ainda precisa chegar a um acordo sobre um pacote muito maior de projetos de lei de gastos, abrangendo as Forças Armadas, a segurança interna, a saúde e outros serviços. O financiamento para esses programas expira em 22 de março.

    Juntos, os dois pacotes custariam US$ 1,66 trilhão. Os republicanos de extrema-direita pressionaram por cortes de gastos mais profundos para controlar uma dívida nacional de US$ 34,5 trilhões.

    Todas essas medidas deveriam ter sido promulgadas em lei até 1º de outubro passado, o início do ano fiscal de 2024.

    Embora o Congresso raramente cumpra esse prazo, o debate deste ano tem sido excepcionalmente caótico. Até o momento, o Congresso teve que aprovar quatro projetos de lei de financiamento temporário para manter as operações das agências nos níveis do ano anterior.