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    Indicada por Trump é aprovada para Suprema Corte a 8 dias da eleição

    Juíza conservadora vai ocupar a vaga aberta com a morte de Ruth Bader Ginsburg

    Da CNN, em São Paulo



     

    Amy Coney Barrett foi aprovada pelo Senado dos Estados Unidos, de maioria republicana, e tomou posse como nova juíza da Suprema Corte do país nesta segunda-feira (26). Barrett passa a ocupar a vaga aberta com a morte de Ruth Bader Ginsburg.

    A juíza fez o seu juramento como nova integrante da Corte no jardim da Casa Branca, com a presença do presidente Donald Trump, que a indicou para o cargo. Quem tomou o juramento de Amy Coney Barret foi o juíz Clarence Thomas, indicado durante o governo George W. Bush.

    Ela foi aprovada pelo Senado com 52 votos a favor e 48 votos contra.

    O nome dela foi aprovado depois de passar por audiências públicas e duas votações, uma da Comissão Judiciária da casa e outra pelo plenário.

    Na votação no Comitê Judiciário do Senado na última quinta-feira (22), o nome de Amy foi aprovado por 12 votos a 0. Dez senadores democratas do painel boicotaram a escolha e ocuparam seus assentos com fotos de pessoas que dependem do Ato de Cuidado Acessível (“Obamacare”), chamando a atenção para um caso que deve ser julgado em breve sobre a constitucionalidade da lei.

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    Barrett dará aos conservadores uma maioria de 6-3 na Suprema Corte, influenciando uma série de questões, incluindo direitos pessoais de privacidade dos americanos, regulamento de financiamento de campanha, cotas no ensino superior, ajuda pública para escolas religiosas, regulamentos ambientais e trabalhistas e potenciais disputas relacionadas às eleições de 2020.

    Juíza do 7ª Circuito de Corte de Apelações dos EUA e professora de Direito na Universidade de Notre Dame, Barrett, é uma conservadora convicta e era considerada uma favorita para a indicação de Trump para a Corte. Ela tem 48 anos e sete filhos.

    Barrett trabalhou como escrivã do ex-juiz da Corte Antonin Scalia, morto em 2016. Antes de ser indicada por Trump, ela se reuniu com o presidente na segunda-feira (21) para discutir essa possibilidade, segundo fontes.

    Nascida em New Orleans (Louisiana), em 1972, Barrett se formou em Direito na Universidade de Notre Dame em 1997. Trabalhou em uma firma de advocacia e depois, em 2002, se tornou professora de Direito na mesma instituição. Defensores de extrema direita já apoiavam a possível nomeação de Barrett em razão dos artigos em que fala sobre fé e lei.