Se for preciso, estamos prontos para lutar contra o Hezbollah, diz ministro de Israel
"Preferimos um acordo, mas se a realidade nos forçar, saberemos como lutar", afirmou uma declaração emitida pelo gabinete de Yoav Gallant
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse, nesta quarta-feira (3), que as forças israelenses estarão prontas para tomar qualquer ação necessária contra o grupo libanês Hezbollah, embora a preferência seja chegar a um acordo negociado.
“Estamos atacando o Hezbollah com muita força todos os dias e também chegaremos a um estado de prontidão total para tomar qualquer ação necessária no Líbano, ou para chegar a um acordo a partir de uma posição de força”, disse Gallant em uma declaração emitida por seu gabinete.
“Preferimos um acordo, mas se a realidade nos forçar, saberemos como lutar”, concluiu.
Israel avança para fim da fase de destruição das capacidades militares do Hamas, diz Netanyahu
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta segunda-feira (1º) que Israel estava se aproximando de seu objetivo de eliminar as capacidades militares do Hamas, o grupo militante que governa Gaza e liderou o ataque de 7 de outubro a Israel, que desencadeou a guerra.
As operações menos intensas continuariam, segundo o líder de Israel.
“Estamos avançando para o fim da fase de eliminação do Exército terrorista do Hamas, e haverá uma continuação para atacar seus remanescentes”, afirmou Netanyahu, de acordo com uma declaração de seu gabinete.
Na manhã desta segunda-feira (1º), o grupo militante Jihad Islâmica disparou uma série de foguetes contra Israel enquanto os combates aconteciam em Gaza e os tanques israelenses avançavam cada vez mais em partes do enclave, disseram residentes e autoridades.
A guerra começou quando combatentes liderados pelo Hamas invadiram o sul de Israel em 7 de outubro, mataram 1.200 pessoas e levaram cerca de 250 reféns, a maioria civis, de volta a Gaza, segundo registros israelenses.
A ofensiva lançada por Israel em retaliação matou quase 38 mil pessoas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, e deixou em ruínas o enclave fortemente urbanizado.
Os esforços dos mediadores árabes para garantir um cessar-fogo, apoiados pelos Estados Unidos, foram paralisados. O Hamas diz que qualquer acordo deve pôr fim à guerra e provocar a retirada total de Israel de Gaza.
Israel diz que aceitará apenas pausas temporárias nos combates até que o Hamas seja erradicado