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    Rússia tem “ganhos incrementais” no sul da Ucrânia, diz secretário dos EUA

    Lloyd Austin, da Defesa, também acusou forças russas de utilizarem "técnicas brutais e selvagens" em ataques contra civis

    Radina Gigovada CNN

    A Rússia continua a ter “ganhos incrementais” no sul da Ucrânia e usou “técnicas brutais e selvagens” na forma como alvejou civis, disse o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, neste sábado (19).

    “Em termos do progresso dos russos no sul, eu diria que eles continuam a obter ganhos incrementais. Eu também diria que eles usaram algumas técnicas brutais e selvagens em relação a maneira como têm visado populações civis”, disse Austin durante uma coletiva de imprensa conjunta com o primeiro-ministro da Bulgária, Kiril Petkov, em Sofia.

    “E novamente, esperamos que eles [Rússia] escolham um caminho diferente”, acrescentou Austin. A quantidade de dor que os civis suportaram “tem sido difícil de assistir”, afirmou.

    Austin também disse que a Europa enfrenta seu “maior desafio de segurança em gerações” e que a “guerra de escolha” do presidente russo Vladimir Putin contra a Ucrânia foi “trágica”.

    “A agressão da Rússia galvanizou o povo ucraniano, a Otan e o mundo livre”, disse Austin. “Nosso compromisso com o Artigo 5 é firme.”

    “Melhorar a prontidão militar da Bulgária e a interoperabilidade da Otan é ainda mais vital hoje”, disse Austin, acrescentando que “os Estados Unidos continuarão fortes com a Bulgária e nossos outros aliados da Otan”.

    Austin condenou a “agressão imprudente e implacável da Rússia contra um vizinho pacífico” e elogiou a Bulgária por ajudar os civis ucranianos.

    O secretário viajou para a Bulgária e Eslováquia esta semana como parte de uma viagem para reforçar os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

    As tropas fizeram progressos no sul do país usando táticas “arrancadas do manual da Síria”, disse Mason Clark, analista-chefe da Rússia no Instituto para o Estudo da Guerra, à CNN na noite de sexta-feira (18). Essas táticas incluem “alvos específicos bairro a bairro”, armas menos precisas que causam um impacto mais brutal e atingem a infraestrutura civil, disse ele.

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