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    Rússia falhou na tentativa de subjugar Ucrânia e dividir o Ocidente, diz Casa Branca

    Conselheiro de Segurança dos EUA também comentou sobre a viagem de Biden à Europa, novas sanções e ação conjunta dos aliados

    Tiago Tortellada CNN*

    Em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (22), o conselheiro de Segurança da Casa Branca, Jake Sullivan, afirmou que a Rússia falhou nos três objetivos que tinha ao iniciar a guerra da Ucrânia.

    “A Rússia tem três objetivos com esse ataque à Ucrânia: subjugar a Ucrânia, aumentar o prestígio da Rússia e dividir o Ocidente. A Rússia falhou nos três objetivos. De fato, ela conseguiu o contrário até agora”, disse Sullivan.

    Em seguida, o conselheiro pontuou que o poder e prestígio do país do Leste Europeu estão “ruindo”, com seus militares não atingindo as metas planejadas, a economia em decadência e se tornando uma párea no cenário internacional.

    “A Rússia pode tomar uma cidade, um território, mas nunca conseguirá o objetivo que era subjugar o país, fazer com que a Ucrânia se ajoelhasse perante a Rússia, pois o povo nunca irá se subjugar dessa forma”, complementou.

    Viagem de Biden, sanções e ação conjunta dos aliados

    Jake Sullivan também comentou sobre a viagem do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, à Europa nesta semana, destacando que ele participará de uma cúpula de emergência da Otan, em Bruxelas, e, depois, de uma sessão do Conselho Europeu.

    Ele não detalhou, mas disse que Biden discutirá novas sanções com os aliados, assim como o endurecimento das já existentes, e meios de diminuir a dependência energética dos países europeus da Rússia.

    Além disso, um dos focos dos anúncios será contra países que ajudem a Rússia a enfraquecer o efeito das sanções.

    O conselheiro da Casa Branca informou que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) continua fortalecendo o flanco oriental e que os EUA ajudam a Ucrânia com o envio de armas e outros suprimentos. Assim, o presidente americano poderá conversar com os países parceiros sobre “a nova fase de assistência à Ucrânia”.

    Por fim, afirmou que o presidente americano também discutirá a questão dos refugiados.

    Posição da China e possibilidade de uso de armas nucleares

    Os Estados Unidos têm pressionado a China para se posicionar assertivamente com relação ao conflito da Ucrânia. Na sexta-feira (18), Biden tentou dissuadir Xi Jinping, presidente chinês, de ajudar os russos, alertando sobre as “implicações e consequências” para Pequim se fornecer apoio material a Moscou.

    Na coletiva desta terça, Sullivan afirmou que não há indicativos de que tenha acontecido o envio de armas, entretanto.

    A Rússia solicitou apoio militar e assistência econômica da China, disseram duas autoridades americanas à CNN na semana passada. A China demonstrou alguma abertura para oferecer ajuda, de acordo com um telegrama diplomático dos EUA aos aliados. Tanto Moscou quanto Pequim negaram que tenha havido tais pedidos.

    Outro ponto de atenção no conflito é uma possível guerra nuclear. O secretário-geral da ONU, António Guterres, chegou a afirmar que isso está no campo das possibilidades.

    O conselheiro de Segurança da Casa Branca disse que os Estados Unidos vão discutir um potencial uso desses artefatos.

    *com informações da CNN Internacional e Reuters

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