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    Rússia diz que só usará armas nucleares como resposta defensiva a um ataque

    Militares russos discutiram como e sob quais condições a Rússia usaria uma arma nuclear tática no campo de batalha na Ucrânia

    Jonny Hallamda CNN

    A Rússia disse, nesta quarta-feira (2), que sua doutrina nuclear só permitirá o uso de armas atômicas de maneira defensiva e que as diretrizes rígidas “perseguem apenas objetivos defensivos”.

    Uma declaração do Ministério das Relações Exteriores da Federação Russa disse que os militares russos são “estritamente e consistentemente guiados pelo princípio de que uma guerra nuclear não pode ser vencida e nunca deve ser travada”.

    “As abordagens doutrinárias russas nesta esfera são definidas com a máxima precisão” e não permitem espaço para “interpretação expansiva”, disse o ministério.

    “Essas abordagens, permitem que a Rússia hipoteticamente recorra a armas nucleares exclusivamente em resposta a uma agressão envolvendo o uso de armas de destruição em massa, ou uma agressão com o uso de armas convencionais quando a própria existência do Estado está em risco”, acrescentou.

    A declaração vem em meio a um aumento recente da preocupação entre os Estados Unidos e autoridades ocidentais de que a Rússia estava considerando usar uma arma nuclear tática na Ucrânia.

    Na quarta-feira, a CNN informou que oficiais militares russos discutiram como e sob quais condições a Rússia usaria uma arma nuclear tática no campo de batalha na Ucrânia, de acordo com uma avaliação da inteligência dos EUA descrita à CNN por várias fontes que a leram.

    O Ministério das Relações Exteriores da Rússia em seu comunicado disse que reafirma seu compromisso com uma declaração conjunta assinada em 3 de janeiro pela China, Rússia, França, Reino Unido e EUA sobre a prevenção de guerras nucleares e corridas armamentistas.

    “Pedimos aos outros estados dos ‘cinco nucleares’ que demonstrem na prática sua disposição de trabalhar na solução dessa tarefa prioritária e desistir das perigosas tentativas de infringir interesses vitais uns dos outros, equilibrando-se à beira de um ataque armado direto, conflito e encorajando provocações com armas de destruição em massa, que podem levar a consequências catastróficas”, disse o ministério.

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