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    Rússia diz estar pronta para negociações de paz e culpa Kiev por paralisação

    Negociações entre a Rússia e a Ucrânia não avançaram após uma reunião de alto nível na Turquia em março

    Reuters

    O negociador-chefe da Rússia disse nesta quinta-feira (16) que Moscou está pronta para reiniciar as negociações de paz com a Ucrânia, mas ainda não recebeu uma resposta às suas últimas propostas, informou a agência de notícias Interfax.

    Desde que as conversas intermitentes entre os dois lados foram realizadas em março, incluindo uma reunião de alto nível de delegações na cidade turca de Istambul, as negociações entre a Rússia e a Ucrânia pararam.

    O principal negociador da Rússia, Vladimir Medinsky, afirmou na quinta-feira que Kiev é a culpada pela falta de progresso, segundo a Interfax.

    Na quarta-feira (15), o presidente da França Emmanuel Macron disse que a Ucrânia terá que manter conversas com a Rússia em algum momento para tentar pôr fim à guerra entre os dois países.

    “O presidente ucraniano e seus funcionários terão que negociar com a Rússia”, afirmou Macron durante uma visita à Romênia e à Moldávia.

    Macron foi criticado pela Ucrânia e aliados do Leste Europeu pelo que eles perceberam como seu apoio ambíguo à Ucrânia na guerra contra a Rússia.

    Autoridades militares e de inteligência ocidentais acreditam que a guerra está em um estágio crítico que pode determinar o resultado a longo prazo do conflito, de acordo com várias fontes dos Estados Unidos e outros serviços de inteligência ocidentais.

    Já o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse em 27 de maio que o país não está ansioso para conversar com o russo Vladimir Putin, mas que precisa encarar a realidade de que isso provavelmente será necessário para acabar com a guerra.

    “Há coisas para discutir com o líder russo. Não estou dizendo que nosso povo está ansioso para falar com ele, mas temos que enfrentar a realidade do que estamos vivendo”, disse Zelensky em um discurso.

    “O que queremos desta reunião é nossas vidas de volta. Queremos recuperar a vida de um país soberano dentro de seu próprio território”, disse ele, acrescentando que a Rússia ainda não parece estar pronta para conversas de paz.

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