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    Reunião em Istambul “pareceu diálogo”, diz chefe de gabinete de Zelensky à CNN

    Falando à âncora Christiane Amanpour, o ucraniano Andriy Yermak relata uma "parcela muito pequena de otimismo" sobre as negociações de paz entre Rússia e Ucrânia

    Andriy Yermak, chefe de gabinete de Zelensky em entrevista à âncora da CNN Christiane Amanpour.
    Andriy Yermak, chefe de gabinete de Zelensky em entrevista à âncora da CNN Christiane Amanpour. Reprodução CNN

    Emmet Lyonsda CNN

    Andriy Yermak, chefe de gabinete do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, disse que tem “uma pequena porção de otimismo” após as negociações diplomáticas com a Rússia em Istambul e que o encontro “pareceu com diálogo”.

    “Temos uma posição de muito princípio e queríamos fazer qualquer compromisso que correspondesse à nossa independência, integridade territorial e soberania”, disse Yermak à âncora da CNN, Christiane Amanpour, de Kiev na quarta-feira (30).

    “Tenho uma parcela muito, muito pequena de otimismo sobre isso. Continuamos essa conversa, mas vamos começar a acreditar na realidade se algumas coisas reais começarem a acontecer”, disse Yermak.

    “Queremos parar esta guerra, queremos que as tropas russas se retirem do nosso território. Insistimos que os corredores humanitários sejam abertos mais uma vez para Mariupol”, disse o funcionário do governo ucraniano.

    Enquanto isso, imagens de satélite da Maxar Technologies mostraram que quarteirões inteiros no centro de Mariupol foram destruídos.

    Referindo-se à destruição da cidade, Yermak disse que “a cidade de Mariupol se foi… as tropas russas forçaram milhares dos cidadãos a se mudar para a Rússia.”

    “Acho que a catástrofe de Mariupol, posso dizer, é muito parecida com o que aconteceu na época da segunda guerra – a Segunda Guerra Mundial no bloqueio de Leningrado porque as pessoas praticamente morreram sem comida, sem água.”

    Quando perguntado por Amanpour sobre se a Ucrânia tinha armas suficientes para manter sua resistência à agressão russa, Yermak disse: “não temos armas suficientes e precisamos delas, precisamos continuar nossa luta, e espero que todos os nossos parceiros agora entendam absolutamente.”

    “Estamos lutando pela nossa terra. Estamos lutando por nosso país e estamos lutando por todos”, acrescentou.

    Falando a Amanpour na semana passada, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a Rússia não tem interesse em ocupar a Ucrânia, mas em “desnazificar e garantir a neutralidade do país”, além do reconhecimento dos territórios independentes.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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