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    Retirada de tropas americanas no Afeganistão vai para fase final

    A retirada militar está mais de 90% concluída, anunciou o governo

    Giovanna Galvani, da CNN Brasil, em São Paulo*

     A retirada militar dos Estados Unidos do Afeganistão está mais de 90% concluída, anunciaram os militares nesta terça-feira (06).

    Em um comunicado, o Comando Central dos EUA disse que os Estados Unidos entregaram oficialmente sete instalações ao Ministério da Defesa afegão.

    Os esforços fazem parte da promessa feita pelo presidente Joe Biden de retirar por completo os militares do Afeganistão até 11 de setembro de 2021, data que marca o aniversário de 20 anos do atentado às Torres Gêmeas e ao Pentágono.

    Na sexta-feira (02), tropas se retiraram de sua principal base militar em Bagram. “Todos os soldados americanos e membros das forças da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) partiram da base aérea de Bagram”, disse sob anonimato uma autoridade de segurança graduada dos EUA.

    Embora algumas tropas adicionais ainda tenham que se retirar de outra base da capital Cabul, na prática a partida de Bagram encerra a guerra mais longa da história norte-americana.

    A base, que fica a uma hora de distância de carro de Cabul, foi onde os militares dos EUA coordenaram o apoio logístico e de combate de toda a missão afegã. O Taliban agradeceu sua partida.

    “Consideramos esta retirada um passo positivo. Os afegãos podem ficar mais perto da estabilidade e da paz com a retirada total das forças estrangeiras”, disse o porta-voz do Taleban, Zabihullah Mujahid, à Reuters.

    Desde a decisão de Biden em abril de retirar todas as tropas dos EUA antes de 11 de setembro para encerrar a guerra mais longa da América após quase 20 anos de conflito, pelo menos 30 distritos foram tomados pelo Taleban.

    O grupo fez uma campanha para expandir sua influência em todo o país quando os Estados Unidos começaram a retirar suas tropas em 1º de maio, fecharam algumas bases e as entregaram ao governo afegão.

     *Com informações da Reuters