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    Republicanos da Câmara dos EUA revelam lei provisória para evitar paralisação

    Johnson expôs plano oito dias antes do término do atual financiamento do governo, de US$ 1,2 trilhão

    Reuters

    O presidente republicano da Câmara dos Estados Unidos, Mike Johnson, propôs no domingo (22) um projeto de lei de financiamento provisório de três meses que exclui uma medida relacionada à imigração exigida por Donald Trump, enquanto os legisladores buscam evitar uma paralisação parcial do governo no final do mês.

    Johnson expôs o plano em uma carta aos colegas divulgada apenas oito dias antes do término do atual financiamento discricionário do governo, de US$ 1,2 trilhão, em 30 de setembro. A câmara tentará votar a medida na quarta-feira (25), de acordo com uma fonte com conhecimento do plano.

    Não agir até lá colocaria milhares de funcionários federais em licença e fecharia uma grande parte das operações do governo semanas antes das eleições de 5 de novembro.

    A proposta, que exclui uma demanda de Trump para impor novos requisitos de que as pessoas forneçam prova de cidadania para se registrar para votar, está alinhada com o que o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, havia pedido, uma extensão básica do financiamento do governo até dezembro. Ela vai até 20 de dezembro.

    “Como a história ensinou e as pesquisas atuais confirmam, paralisar o governo a menos de 40 dias de uma eleição fatídica seria um ato de negligência política”, disse Johnson na carta.

    A Câmara, controlada pelos republicanos por uma estreita margem de 220 contra 211, rejeitou na quarta-feira (18) a proposta anterior de Johnson para uma extensão de financiamento de seis meses, incluindo a medida de registro de eleitores, que democratas e defensores da democracia consideram desnecessária, pois já é ilegal para não cidadãos votarem em eleições federais.

    O Congresso enfrenta um prazo ainda mais crítico em 1º de janeiro, quando os legisladores terão que aumentar o teto da dívida do país ou correr o risco de não pagar mais de US$ 35 trilhões em dívidas do governo federal.

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