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    Repórter da CNN mostra chegada de refugiados ucranianos à Polônia

    O enviado especial da CNN Brasil, Mathias Brotero, acompanhou o desembarque dos passageiros que tentam escapar do conflito na Ucrânia

    Fernanda Pinottida CNN , Em São Paulo

    Após deixar a capital ucraniana em um trem rumo à Polônia, o enviado especial da CNN Brasil, Mathias Brotero, mostrou a chegada dos refugiados ucranianos ao país – assista no vídeo acima. Eles foram recebidos com suprimentos, como alimentos e fraldas.

    Mais de 100 mil pessoas atravessaram a fronteira entre os dois países desde o início do conflito com a Rússia. Apenas neste sábado (26), a Polônia recebeu mais de nove mil refugiados, de acordo com o vice-ministro do Interior, Pawel Szefernaker.

    Entenda o conflito

    Após meses de escalada militar e intemperança na fronteira com a Ucrânia, a Rússia atacou o país do Leste Europeu. No amanhecer desta quinta-feira (24), as forças russas começaram a bombardear diversas regiões do país – acompanhe a repercussão ao vivo na CNN.

    Horas mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou uma “operação militar especial” na região de Donbas (ao Leste da Ucrânia, onde estão as regiões separatistas de Luhansk e Donetsk, as quais ele reconheceu independência).

    O que se viu nas horas a seguir, porém, foi um ataque a quase todo o território ucraniano, com explosões em várias cidades, incluindo a capital Kiev.

    De acordo com autoridades ucranianas, dezenas de mortes foram confirmadas nos exércitos dos dois países.

    Em seu pronunciamento antes do ataque, Putin justificou a ação ao afirmar que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia”. Putin recomendou aos soldados ucranianos que “larguem suas armas e voltem para casa”. O líder russo afirmou ainda que não aceitará nenhum tipo de interferência estrangeira.

    Esse ataque ao ex-vizinho soviético ameaça desestabilizar a Europa e envolver os Estados Unidos.

    A Rússia vem reforçando seu controle militar em torno da Ucrânia desde o ano passado, acumulando dezenas de milhares de tropas, equipamentos e artilharia nas portas do país.

    Nas últimas semanas, os esforços diplomáticos para acalmar as tensões não tiveram êxito.

    A escalada no conflito de anos entre a Rússia e a Ucrânia desencadeou a maior crise de segurança no continente desde a Guerra Fria, levantando o espectro de um confronto perigoso entre as potências ocidentais e Moscou.

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