Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Reino Unido ultrapassa Itália e se torna 2º país com mais mortos pela COVID-19

    Dado aumenta pressão sobre o primeiro-ministro Boris Johnson, que esperou mais do que outros líderes europeus para ordenar um isolamento

    Homem com máscara caminha com cachorro em Greenwich, Londres
    Homem com máscara caminha com cachorro em Greenwich, Londres Foto: Adam Oliver - 04.mai.2020/Reuters

    Com 32 mil mortes pelo novo coronavírus, o Reino Unido ultrapassou a Itália e se tornou o país com mais mortos pela doença na Europa – e o segundo com mais vítimas no mundo -, segundo dados divulgados nesta terça-feira (5).

    A alta taxa pode aumentar a pressão política sobre o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que esperou mais do que outros líderes europeus para ordenar um isolamento na tentativa de conter a disseminação do vírus em março.

    Cifras semanais do Escritório Nacional de Estatísticas britânico acrescentaram mais de 7 mil mortes na Inglaterra e no País de Gales, elevando o total do Reino Unido para 32.313.

    Assista e leia também:
    Reino Unido vai testar em ilha novo sistema de rastreamento de coronavírus
    Reino Unido anuncia teste de vacina para COVID-19 em humanos a partir de 5ª

    O número é apenas um dos vários métodos para calcular óbitos e de difícil comparação com outros países, mas oferece o sinal mais claro até agora de que o Reino Unido pode se tornar a nação mais atingida da Europa, apesar de ter sido vitimada mais tarde do que outros vizinhos.

    Oposição questiona Johnson

    Partidos de oposição questionaram a decisão inicial de Johnson de adiar o isolamento no momento em que os hospitais da Itália já estavam ficando sobrecarregados. Eles também dizem que o governo demorou demais para iniciar os exames em massa e enviar equipamentos de proteção suficientes aos hospitais.

    A verdadeira cifra de mortes causadas pelo novo coronavírus pode ser muito maior. O Escritório Nacional de Estatísticas disse que morreram 33.593 pessoas a mais do que a média até 24 de abril na Inglaterra e no País de Gales, quando se compara este número com os 27.365 casos nos quais a doença foi mencionada nas certidões de óbito.