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    Reféns mortos acidentalmente por tropas agitavam bandeira branca, diz militar de Israel

    Oficial das Forças de Defesa de Israel chamou o assassinato dos três homens nesta sexta-feira (15) de "evento trágico"

    Richard Allen Greeneda CNN

    Jerusalém

    Os três reféns israelenses que foram mortos na sexta-feira (15) por soldados das Forças de Defesa de Israel (FDI) em Gaza estavam sem camisa e agitando uma bandeira branca quando foram baleados, disse um oficial das FDI neste sábado (16), chamando os assassinatos de um “evento trágico, trágico” e uma violação de regras de combate da autoridade.

    Os homens saíram de um prédio “a dezenas de metros da posição de nossos soldados”, disse o oficial.

    Pelo menos um dos soldados “se sentiu ameaçado e abriu fogo. Dois são mortos imediatamente. Um é ferido e corre de volta para dentro. Os soldados ouvem um grito de socorro em hebraico e o comandante da brigada emite uma ordem de cessar-fogo, mas há outra rajada de fogo”, afirmou o oficial israelense.

    O terceiro refém morreu depois e não se sabe se a segunda rajada de tiros o matou ou qual dos três era o refém.

    Mais de um militar das Forças disparou contra os reféns, disse a autoridade à CNN depois de informar os jornalistas.

    “Isso foi contra as regras de combate. Eu vou repetir isso: Isso foi contra as regras de combate”, disse o oficial

    Ele afirma que há um “combate intenso” na área onde os reféns foram mortos, e “os terroristas estão se movimentando em trajes civis. Eles estão usando tênis e jeans. Eles estão tentando nos levar para armadilhas”.

    Os reféns se chamavam Yotam Haim, Samer Fouad Al-Talalka, and Alon Shamriz.

    É possível que eles tenham escapado ou tenham sido abandonados pelos seus sequestradores, disse a autoridade.

    “A centenas de metros desse local havia um prédio com marcas de SOS, e ainda estamos procurando se há alguma conexão entre esse prédio e os reféns”, disse a autoridade.

    A autoridade confirmou que há uma investigação em andamento sobre a morte dos reféns.

    Veja também: EUA pressionam Israel para que evitem mortes de civis em Gaza