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    Radicais do Iêmen reivindicam ataque de mísseis no sul de Israel

    Forças de Defesa de Israel (FDI) relataram que um veículo aéreo não tripulado (UAV) atingiu um edifício civil em Eilat na última quarta-feira (8)

    Eyad KourdiTamar MichaelisMitchell McCluskeyda CNN

    Os radicais Houthi, do Iêmen, assumiram a responsabilidade por um ataque com mísseis balísticos na cidade de Eilat, no sul de Israel, nesta quinta-feira (9).

    As Forças de Defesa de Israel (FDI) relataram que um veículo aéreo não tripulado (UAV) atingiu um edifício civil em Eilat na última quarta-feira (8).

    “A identidade do UAV e os detalhes do incidente estão sob revisão”, disse a FDI.

    Em uma declaração em vídeo, o porta-voz militar Houthi, o general Yehya Saree, afirmou que os radicais dispararam “uma série de mísseis balísticos contra vários alvos” ao redor de Eilat.

    “A operação foi bem sucedida e levou a ataques diretos aos alvos escolhidos, independentemente de o inimigo manter o assunto em segredo, as Forças Armadas do Iémen continuarão as suas operações em apoio ao nosso povo em Gaza e até que a agressão israelense em Gaza pare”, disse Saree.

    Em entrevistas coletivas separadas na noite de quinta-feira, o porta-voz das FDI, Daniel Hagari, e o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disseram que ainda estavam investigando o caso.

    No início desta semana, os Houthis reivindicaram vários ataques com mísseis e drones contra Israel e alertaram que novos atos viriam.

    Na quarta-feira, Israel afirmou ter interceptado um míssil lançado em direção ao país a partir da região do Mar Vermelho usando o sistema de mísseis antibalísticos Arrow 3, de acordo com uma declaração conjunta do Ministério da Defesa de Israel e das FDI.

    A declaração afirmava que o Arrow 3 é “um dos sistemas de defesa aérea e antimísseis mais avançados do gênero no mundo”.

    Na semana passada, as FDI disseram que usaram o sistema Arrow 2 para interceptar com sucesso um míssil disparado da área do Mar Vermelho.

    O líder Houthi do Iêmen disse em 10 de outubro que se as forças dos Estados Unidos entrarem diretamente no conflito de Gaza, o grupo responderia disparando drones e mísseis.

    O Irã defende os Houthis, que lutam contra uma aliança militar liderada pelos sauditas no Iémen desde 2015, como parte do seu “Eixo de Resistência” regional.

    A Arábia Saudita e os seus aliados acusam o Irã de armar e treinar os Houthis. Mas a extensão da relação é contestada e Teerã negou ter canalizado armas para o Iêmen.

    Veja também: Israel confirma ataques contra a Síria

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