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    Quem era Michel Nisenbaum, brasileiro refém do Hamas encontrado por Israel

    Nisenbaum vivia em Israel dede os 12 anos e foi morto durante ataque do Hamas em 7 de outubro

    Forças israelenses recuperam corpo de Michel Nisenbaum
    Forças israelenses recuperam corpo de Michel Nisenbaum Reprodução/redes sociais

    Salvador Stranoda CNN

    As forças israelenses recuperaram nesta sexta-feira, em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, o corpo de Michel Nisenbaum, brasileiro de 59 anos que estava sob o poder do Hamas desde os ataques de 7 de outubro.

    A ação das Forças de Defesa de Israel põe fim a mais de sete meses de indefinição sobre a situação de Nisenbaum. Segundo pronunciamento do porta-voz do exército israelense, ele foi morto no dia dos ataques, durante a incursão israelense à região de Sderot, próxima à fronteira com a Faixa de Gaza.

    Nesta sexta-feira pela manhã, o presidente de Israel Isaac Herzog lamentou a morte de Nisenbaum e dos outros dois corpos de reféns recuperados em Jabalia. No X, ele escreveu que “é nosso dever trazer todos de volta – aqueles que ainda estão vivos e aqueles que precisamos enterrar em Israel“.

     

    Quem era Michel Nisenbaum

    Michel Nisenbaum tinha 59 anos e morava desde os 12 em Israel. Ele deixa duas filhas e seis netos.

    Especializado em computação, Nisenbaum havia passado a atuar como guia turístico em Israel recentemente.

    O último contato que ele teve com a família foi na manhã dos ataques do Hamas, em 7 de outubro, por meio de uma ligação.

    Em entrevista à CNN Brasil, em novembro, a irmã de Nisenbaum Mary Shohat, informou que Nisenbaum foi sequestrado pelo Hamas quando estava a caminho de uma base militar israelense para buscar uma das netas que acompanhava o pai no serviço.

    O carro dele foi encontrado pelas autoridades israelenses carbonizado numa estrada da região de fronteira com a Faixa de Gaza.

    Em dezembro, Mary Shohat e a filha de Nisenbaum, Hen Mahluf, relataram em uma comissão do Senado Federal os últimos contatos que tiveram com o brasileiro.

    No mesmo dia, Shohat e Mahluf encontraram o presidente Lula, que afirmou à época estar empenhado nas tratativas sobre Nisenbaum. Depois do encontro, Lula ainda escreveu, numa publicação nas redes socais, que “a libertação dos reféns é uma questão humanitária que precisa estar acima de qualquer conflito”.