Em meio a crise, assessores de Boris Johnson deixam governo do Reino Unido
Primeiro-ministro britânico enfrenta crise crescente após críticas devido a uma série de festas em sua residência durante lockdown
Quatro dos assessores mais próximos de Boris Johnson pediram demissão nesta quinta-feira (3) em um dia turbulento para seu governo, enquanto o primeiro-ministro britânico tenta revigorar sua gestão diante de escândalos que colocaram seu posto em risco.
Johnson está enfrentando uma crise crescente, em meio a críticas devido a uma série de festas abastecidas com álcool realizadas em seu escritório e residência em Downing Street durante lockdown devido à pandemia do coronavírus.
Parlamentares irritados em seu próprio Partido Conservador, alguns dos quais já pediram sua renúncia, exigiram uma revisão de sua atuação em Downing Street para que ele permaneça no poder.
Na quinta-feira, três de seus principais assessores –o chefe de gabinete, Dan Rosenfield, o principal secretário particular, Martin Reynolds, e o diretor de comunicações, Jack Doyle– pediram demissão ao que alguns parlamentares conservadores disseram parecer o início de uma reforma um tanto desorganizada no governo de Johnson.
No entanto, um quarto pediu demissão por causa de uma farpa que Johnson proferiu ao líder do principal partido de oposição, o Partido Trabalhista, algo pelo qual seu ministro das Finanças também o criticou.
Johnson prometeu mudar seu estilo de liderança depois que um relatório da funcionária pública Sue Gray sobre as reuniões realizadas em seu escritório e residência em Downing Street apontou “graves falhas de liderança”.
