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    Quase 15 mil pessoas são retiradas de cidade na China após inundações

    Chuva atinge constantemente Shulan, na província de Jilin, desde 1º de agosto

    Equipes de resgate usam barco retirar pessoas presas pelas inundações após dias de chuvas trazidas pelo tufão Doksuri na China
    Equipes de resgate usam barco retirar pessoas presas pelas inundações após dias de chuvas trazidas pelo tufão Doksuri na China Zhai Jujia/China News Service/VCG via Getty Images

    David Kirtonda Reuters

    As enchentes causadas pelo tufão Doksuri continuaram a inundar fazendas e cidades no Nordeste da China neste fim de semana, com os sistemas de socorro do país lutando para conter as consequências de uma das tempestades mais fortes dos últimos anos.

    Quase 15 mil habitantes foram retirados da cidade de Shulan, na província de Jilin, onde uma pessoa morreu e quatro estão desaparecidas, segundo a mídia estatal.

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    As tempestades atingem Shulan constantemente desde a terça-feira (1), algumas áreas registrando 489 milímetros de chuva, cinco vezes maior que o recorde anterior. Pontes desabaram e estradas foram danificadas em toda a cidade, informou a mídia estatal.

    A agência de notícias estatal do país, China News Service, mostrou imagens de ruas alagadas ao redor de fábricas e residências em Shulan, uma cidade de mais de 700 mil habitantes.

    As fortes chuvas chegaram ao país no final de julho, quando fenômenos climáticos remanescentes do tufão Doksuri se deslocaram para o interior do país, atingindo o norte da China e causando grandes inundações.

    Em Pequim, as autoridades da cidade alertaram neste sábado (5) sobre buracos e deslizamentos de terra nos distritos externos de Fangshan e Mentougou da capital.

    A bacia do rio Haihe atingiu por sua pior inundação desde 1963 na última semana.

    As enchentes podem levar até um mês para baixar na província de Hebei, disse um funcionário do departamento de recursos hídricos à mídia estatal.

    Zhuozhou, a sudoeste de Pequim, é a cidade mais atingida na província, com cerca de 100 mil pessoas evacuadas.

    Neste sábado, a água atingiu níveis de alerta e continuou subindo no rio Muling, na província de Heilongjiang, no Nordeste da China, conhecida como o “grande celeiro do norte” do país, disse o escritório provincial de hidrologia.

    A China há muito tempo está ciente dos riscos de alagamento urbano, com o rápido desenvolvimento criando expansões metropolitanas que cobrem as planícies de locais que passam por inundações com concreto. O clima extremo, impulsionado pelo aquecimento global, está piorando as coisas.

    O impacto dos tufões é raro no nordeste da China, com a maioria se movendo para o oeste ou noroeste depois de atingir o território do país, dizem especialistas meteorológicos.

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