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    Quase 1 em cada 10 hospitais ucranianos foram danificados em ataques, diz relatório

    Documento revelou que cerca de 200 trabalhadores médicos foram mortos, feridos, sequestrados ou presos

    Imagem divulgada pelo Ministério de Relações Exteriores da Ucrânia. Prédio cuja fachada apresenta marcas de explosão de um hospital infantil e maternidade
    Imagem divulgada pelo Ministério de Relações Exteriores da Ucrânia. Prédio cuja fachada apresenta marcas de explosão de um hospital infantil e maternidade Foto: MFA Ucrânia / Twitter

    Da CNN

    Mais de 250 ataques durante a invasão da Rússia no ano passado deixaram quase um em cada dez hospitais ucranianos danificados — alguns mais de uma vez –, de acordo com uma análise revisada pela CNN e por investigadores dos Estados Unidos, Reino Unido, Suíça e Ucrânia.

    O documento é um esforço conjunto de cinco organizações não-governamentais: EyeWitness to Atrocities (eyeWitness); Insecurity Insight; Media Initiative for Human Rights (MIHR); Physicians for Human Rights (PHR) e o Centro de Saúde Ucraniano (UHC).

    A CNN revisou o projeto, mas não pode confirmar de forma independente os detalhes de cada ataque.

    Quase 200 trabalhadores médicos, que em época da guerra são protegidos pelas leis internacionais de direitos humanos, foram mortos, feridos, sequestrados ou presos, revelou a colaboração entre as ONGs.

    Os pesquisadores documentaram 707 ataques a serviços de saúde entre fevereiro e dezembro de 2022, incluindo danos a instalações, como ataques com explosivos lançados do solo.

    Também forma relatados saques, negação de acesso a cuidados de saúde e interrupção do acesso de pacientes a serviços públicos necessários para cuidados médicos.

    “Essas descobertas devem ser um alerta para a comunidade global agir agora para acabar com a impunidade da violência desenfreada contra profissionais de saúde, na Ucrânia e em todo o mundo”, disse, à CNN, Christian De Vos, coautor do relatório e diretor de pesquisa da Physicians for Human Rights.

    A CNN pediu comentários ao governo russo, mas ainda não recebeu uma resposta. A Rússia afirmou anteriormente que só atira em alvos militares.

    *publicado por Tiago Tortella, da CNN

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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