Putin agradece “apoio firme” da Coreia do Norte na guerra contra Ucrânia
Presidente russo não detalhou a natureza do apoio de Pyongyang na guerra, mas autoridades dos EUA afirmaram no ano passado que foguetes e projéteis norte-coreanos foram enviados à Rússia
O “apoio firme” da Coreia do Norte à guerra da Rússia na Ucrânia encoraja a determinação dos dois países de lidar com grupos ocidentais, disse o presidente russo, Vladimir Putin, em um discurso a autoridades norte-coreanas na quinta-feira (27), de acordo com uma reportagem da mídia estatal norte-coreana (KCNA).
Putin não entrou em detalhes sobre a natureza do apoio de Pyongyang no que chama de “operação militar especial” da Rússia, mas autoridades dos EUA disseram no ano passado que a Coreia do Norte estava vendendo milhões de foguetes e projéteis de artilharia à Rússia para uso no campo de batalha na Ucrânia.
“A solidariedade com a Rússia em questões internacionais importantes destaca nossos interesses comuns”, disse Putin no discurso, de acordo com a Agência Central de Notícias da Coreia, estatal.
Veja mais: Ditador da Coreia do Norte apresenta armas a ministro da Rússia
O discurso do líder russo serviu para parabenizar a Coreia do Norte por ocasião do 70º aniversário do armistício da Guerra da Coreia, conhecido como o Dia da Vitória no Norte.
Putin citou especificamente os pilotos soviéticos, que ele alegou que “realizaram dezenas de milhares de voos de combate” por contribuir para “aniquilar o inimigo”, disse a KCNA.
“A experiência histórica de amizade combativa tem valores nobres e está servindo como uma base confiável para desenvolver ainda mais a conexão entre a Rússia e a Coreia do Norte no campo da política, economia e segurança”, disse Putin, de acordo com a KCNA, que compartilhou uma declaração escrita da versão do discurso de Putin, mas não disse se foi veiculado por meio de uma gravação de vídeo ou por escrito para as autoridades norte-coreanas.
Putin também desejou saúde ao líder norte-coreano Kim Jong Un e realizações em seu trabalho pelo bem-estar de seu povo, segundo a KCNA.
