“Punição coletiva” de Israel contra civis de Gaza equivale a crime de guerra, afirma Anistia Internacional
Israelenses fazem cerco contra o enclave, tendo cortado o fornecimento de água, eletricidade e combustível
![Pessoas carregam o corpo de palestino morto em ataque israelense no campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza Pessoas carregam o corpo de palestino morto em ataque israelense no campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/Reuters_Direct_Media/BrazilOnlineReportTopNews/tagreuters.com2023binary_LYNXMPEJ980CE-FILEDIMAGE.jpg?w=1220&h=674&crop=1)
O grupo de direitos humanos Anistia Internacional pediu nesta sexta-feira (13) que Israel acabe com o bloqueio contra Gaza, afirmando que a “punição coletiva” contra civis pelos ataques do Hamas equivale a um crime de guerra e é cruel e desumana.
O bloqueio de Israel ao enclave “mergulhou a Faixa de Gaza na escuridão e irá piorar uma catástrofe humanitária em curso”, ressaltou a Anistia em comunicado.
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“A Anistia reitera que os civis palestinos não são responsáveis pelos crimes do Hamas e de outros grupos armados palestinos e que Israel não deve, ao abrigo do direito internacional, fazê-los sofrer por atos os quais não desempenham nenhum papel e não podem controlar”, destacou a organização.
Ela também pediu à comunidade internacional que trabalhe “no sentido de um acordo sobre os corredores humanitários” em Gaza, onde mais de 423 mil pessoas foram deslocadas.