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    Próximos dias serão o verdadeiro teste, diz Trump em novo vídeo

    Em um boletim divulgado no fim do dia, o médico do presidente afirmou que ele não está fora de perigo, mas 'a equipe permanece cautelosamente otimista'

    Anna Satie, , da CNN, em São Paulo

    Em um novo vídeo publicado neste sábado (3), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse estar se sentindo “muito melhor”, mas que os “próximos dias serão o verdadeiro teste”. Em um boletim divulgado no fim do dia, o médico de Trump afirmou que ele não está fora de perigo, mas “a equipe permanece cautelosamente otimista”.

    “Eu vim para cá, não estava me sentindo tão bem. Eu me sinto muito melhor agora, estamos trabalhando duro para eu me recuperar completamente – tenho que estar de volta porque ainda temos que fazer com que os EUA sejam grandes novamente”, declarou Trump no vídeo.

    “Estou começando a me sentir bem, mas vocês não sabem, eu acho que os próximos dias serão o verdadeiro teste”. Ele disse ainda acreditar que estará de volta “logo”. 

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    Na gravação de mais de quatro minutos, direto do hospital militar Walter Reed, em Maryland, onde está internado desde sexta (2), Trump também agradeceu aos profissionais de saúde e chamou os medicamentos que tem recebido de “milagres”. 

    Estado de saúde de Trump

    Em entrevista coletiva mais cedo, a equipe médica afirmou que ainda não há previsão de alta para o presidente, apesar de ele estar se sentindo bem, apenas com tosse e fadiga. 

    No entanto, nos bastidores, o chefe de gabinete do mandatário, Mark Meadows, disse a repórteres que os sinais vitais de Trump nas últimas 24 horas foram “preocupantes” e os próximos dois dias serão “críticos“. 

    Mais tarde neste sábado, a secretária de imprensa da Casa Branca, Kayleigh McEnany, divulgou no Twitter um boletim atualizado do médico de Trump, Sean Conley. Ele afirmou que o presidente “continua indo bem, tendo feito progressos substanciais desde o diagnóstico”.

    Trump está trabalhando na suíte presidencial do hospital militar Walter Reed
    Trump está trabalhando na suíte presidencial do hospital militar Walter Reed
    Foto: Joyce N. Boghosian – 03.out.2020 / Casa Branca

    Segundo Conley, Trump recebeu hoje a segunda dose de remdesivir e “permanece sem febre e sem necessidade de oxigênio suplementar”. O médico disse também que o republicano passou a maior parte do dia tratando de negócios e, “embora ainda não esteja fora de perigo, a equipe permanece cautelosamente otimista”.

    Em uma entrevista à emissora Fox News, Meadows falou sobre o estado de saúde de Trump e revelou que ele teve febre e o nível de oxigênio no sangue dele “caiu rapidamente” na manhã dessa sexta. Segundo o chefe de gabinete do presidente, agora Trump não está mais febril e os níveis de oxigênio dele estão bons.

    De acordo com um membro da Casa Branca, Trump recebeu o primeiro diagnóstico positivo para a doença na quinta-feira (1º), resultado de um teste rápido feito após o retorno dele de uma viagem a New Jersey. Em seguida, ele fez um teste do tipo RT-PCR, que também deu positivo.

    Trump teve que ser convencido a ir ao hospital

    No início, o presidente norte-americano estava relutante em ir ao hospital, segundo fontes próximas ao ocorrido. Apesar de apresentar alguns sintomas e estar agora recebendo um tratamento experimental, ele não queria ser “hospitalizado”, teria dito Trump.

    Os médicos ficaram preocupados com os sinais vitais dele e pensaram que seria melhor monitorá-lo com os vastos recursos oferecidos pelo hospital Walter Reed.

    Então eles disseram a Trump que a instalação militar seria um local mais prudente, caso a condição de saúde dele piorasse.

    Assistente pessoal infectado

    Um funcionário que trabalha muito próximo a Trump testou positivo para Covid-19, informou um alto membro da Casa Branca à CNN.

    Nicholas Luna é assistente pessoal do presidente e o acompanha ao longo do dia e da noite.

    O trabalho de Luna vai de lidar com papéis do presidente, como discursos por escrito, a entregar canetas a ele para dar autógrafos.

    A Casa Branca não ainda não comentou o caso.

    (Com informações de Jason Hoffman, Kevin Bohn e Kevin Liptak and Kaitlan Collins, da CNN, em Atlanta)

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