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    Protestos que marcaram aniversário de atos no Chile terminam com 30 detidos

    Houve embates com a polícia em alguns pontos das diversas manifestações que relembraram os movimentos nacionais no país em 2019

    Manifestantes em Osorno, Chile, no aniversário de dois anos dos protestos que tomaram o país em 2019 e levaram a uma nova Constituinte
    Manifestantes em Osorno, Chile, no aniversário de dois anos dos protestos que tomaram o país em 2019 e levaram a uma nova Constituinte Fernando Lavoz/NurPhoto via Getty Images

    Gerardo Lemosda CNN

    Os protestos que marcaram um novo aniversário das manifestações no Chile em 2019 deixaram como saldo, na segunda-feira (18), alguns destroços e 30 detidos pela polícia, confirmou o ministro do Interior e Segurança do Chile, Rodrigo Delgado Mocarquer.

    O ministro também afirmou que foram identificados cinco feridos, incluindo um agente atingido por fogos de artifício. Segundo Delgado, os atos violentos foram produzidos por um grupo alheio à maioria, que protestou de forma pacífica no país.

    “Observamos a presença de delinquentes que não representam a imensa maioria”, afirmou o ministro ao referir-se aos episódios de saque e destruição de obras públicas na segunda-feira.

    Delgado ainda afirmou que há cerca de 19 mil agentes de segurança e 3 mil polícias do departamento de investigação trabalhando para manter a ordem no país.

    Uma jornada de manifestações

    Milhares de pessoas compareceram aos atos ao longo do dia. A maioria das concentrações foram pacíficas e convocadas através das redes sociais em diversas cidades. No entanto, alguns atos de segunda tornaram-se violentos. Foram registrados episódios de saques e um carro queimado.

    Os protestos de 2019 – uma mescla entre grandes marchas pacíficas e pequenos distúrbios violentos – deixaram trinta mortos e um rastro de destruição ao redor da capital Santiago.

    Na nomeada Praça da Dignidade, centro dos protestos de dois anos atrás, concentraram-se diversos atos que se espalhavam pela cidade, provocando engarrafamentos e o fechamento de algumas estações de metrô. Os manifestantes também lançaram fogos de artifícios e criaram pequenas fogueiras, gerando alguns conflitos com a polícia.