Protestos que marcaram aniversário de atos no Chile terminam com 30 detidos
Houve embates com a polícia em alguns pontos das diversas manifestações que relembraram os movimentos nacionais no país em 2019
Os protestos que marcaram um novo aniversário das manifestações no Chile em 2019 deixaram como saldo, na segunda-feira (18), alguns destroços e 30 detidos pela polícia, confirmou o ministro do Interior e Segurança do Chile, Rodrigo Delgado Mocarquer.
O ministro também afirmou que foram identificados cinco feridos, incluindo um agente atingido por fogos de artifício. Segundo Delgado, os atos violentos foram produzidos por um grupo alheio à maioria, que protestou de forma pacífica no país.
“Observamos a presença de delinquentes que não representam a imensa maioria”, afirmou o ministro ao referir-se aos episódios de saque e destruição de obras públicas na segunda-feira.
Delgado ainda afirmou que há cerca de 19 mil agentes de segurança e 3 mil polícias do departamento de investigação trabalhando para manter a ordem no país.
Uma jornada de manifestações
Milhares de pessoas compareceram aos atos ao longo do dia. A maioria das concentrações foram pacíficas e convocadas através das redes sociais em diversas cidades. No entanto, alguns atos de segunda tornaram-se violentos. Foram registrados episódios de saques e um carro queimado.
Os protestos de 2019 – uma mescla entre grandes marchas pacíficas e pequenos distúrbios violentos – deixaram trinta mortos e um rastro de destruição ao redor da capital Santiago.
Na nomeada Praça da Dignidade, centro dos protestos de dois anos atrás, concentraram-se diversos atos que se espalhavam pela cidade, provocando engarrafamentos e o fechamento de algumas estações de metrô. Os manifestantes também lançaram fogos de artifícios e criaram pequenas fogueiras, gerando alguns conflitos com a polícia.