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    Proposta britânica para COP26 quer delimitar plano para financiamento climático

    Destinação de recursos para países em desenvolvimento combaterem mudanças climáticas seria revista em 2022, 2024 e 2026, sugere o Reino Unido

    Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, na COP26
    Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, na COP26 Foto: Kiara Worth/UNFCCC

    Kate AbnettValerie Volcovicida Reuters

    em Glasgow, Escócia

    Os anfitriões britânicos das negociações climáticas da COP26 publicaram neste sábado (13) uma proposta para garantir que os países ricos forneçam financiamento climático às nações mais pobres do mundo nos próximos anos, já que as promessas do passado continuam aguardando definições não cumpridas.

    O financiamento provou ser uma das questões mais difíceis de se resolver na reunião em Glasgow, Escócia. As nações em desenvolvimento dizem que países ricas cujas emissões são responsáveis pela maioria das mudanças climáticas causadas não conseguiram cumprir uma promessa há muito cumprida – a de entregar US$ 100 bilhões por ano até 2020 para apoiar esforços contra os efeitos do aquecimento global.

    O documento preliminar, que é um dos muitos elaborados pelo Reino Unido a ser publicado no final da COP26, precisa da aprovação dos quase 200 países representados na cúpula.

    Ele pede a um comitê das Nações Unidas que informe, no próximo ano, sobre o progresso da entrega dos US$ 100 bilhões. Os ministros do governo também se reuniriam em 2022, 2024 e 2026 para discutir a questão das finanças.

    O objetivo das checagens regulares seria manter a pressão sobre os países ricos para que cumpram suas promessas de mobilizar o dinheiro, após eles não terem cumprido a primeira meta de 2020.

    O texto da proposta britânica “observa com grande preocupação” que os US$ 100 bilhões ainda não foram cumpridos e insta os países a aumentarem suas contribuições para entregar o fundo.

    Os países ricos esperam entregar o valor em 2023, embora alguns tenham sugerido que o montante poderia ser atingido no próximo ano.

    A União Europeia e a Itália elaboravam uma proposta de última hora na sexta-feira a fim de utilizar direitos especiais de saque para ajudar a garantir que a meta de US$ 100 bilhões seja atingida no próximo ano, disse um funcionário da UE.