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    Projeto usa educação para preservar a Amazônia

    Parceria entre o Instituo Iungo e a Secretaria de Educação do Pará estimula a participação de alunos para solucionar os problemas da região

    Sérgio Patrick, em colaboração à CNN Brasil

    A preservação da Amazônia é um dos temas mais importantes nas discussões que envolvem o Brasil na semana de Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.

    O uso da educação como arma para preservar a Amazônia é a base do trabalho que o Instituto Iungo está fazendo junto com a secretaria de educação do Pará. A parceria prevê a capacitação de mais de 15 mil professores da rede estadual e a criação de materiais pedagógicos com base no conhecimento de quem vive na região.

    “A gente na educação sabe que, quanto mais participação, maior o engajamento dos estudantes. A melhor forma de a gente concorrer com as telas e com outros aspectos que interessam às juventudes é a gente criar condições para que eles possam participar e se vejam como agentes de transformação. Além de aprender os conteúdos, eles criam projetos, eles realizam ações práticas nas suas escolas para realmente se perceberem como pessoas que transformam o mundo”, conta Paulo Emílio, presidente do Instituto Iungo.

    Além de apresentar o projeto para o mundo, Paulo Emílio lembra que a visita a Nova York proporciona o contato com experiências e ideias de outros países que podem ser levadas para o Brasil.

    Mas para o secretário de educação do Pará, Rossieli Soares o envolvimento das novas gerações através da educação ainda não tem o destaque que merece na semana do clima em Nova York.

    “A educação ambiental não está no centro da agenda dos grandes debates como deveria estar. A gente tá buscando trazer cada vez mais essa agenda e nós do Pará tomamos uma decisão com o governador Helder Barbalho de colocar a educação pra todas as crianças. É o único lugar do Brasil, e do mundo, que a gente conhece, que desde os seis anos de idade até o último ano do ensino médio, toda semana tem aula de educação ambiental”.

    Soares revela precisou de parcerias para colocar a ideia em prática. “Isso é tão inovador, nós não tínhamos condição de fazer isso sozinhos. A gente precisa de ajuda. E o Instituto Iungo é o principal parceiro”.

    O secretário ressalta a educação como a mais efetiva política pública para alcançar todas as crianças de um estado tão grande e com a população tão espalhada quanto o Pará, o que ele chama de várias Amazônias num estado só, especialmente diante das dificuldades provocadas pelas queimadas e secas recentes.

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