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    Rússia acusa chefe do Grupo Wagner de organizar rebelião armada

    De acordo com o porta-voz do Kremlin, o presidente Vladimir Putin foi informado pelo pelo procurador-geral da Rússia Igor Krasnov sobre os procedimentos jurídicos contra Yevgeny Prigozhin

    Katharina Krebsda CNN

    Procurador-geral da Rússia, Igor Krasnov, fez um relatório ao presidente Vladimir Putin sobre o início de um processo criminal contra o chefe do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, de acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

    “O procurador-geral da Federação Russa Krasnov informou a Putin sobre o início de um processo criminal em conexão com uma tentativa de organizar uma rebelião armada”, disse ele à mídia estatal russa RIA Novosti na sexta-feira (23).

    Segundo ele, o Procurador-Geral também informou o presidente sobre a legalidade de iniciar tal processo criminal.

    Em Moscou, as medidas de segurança foram intensificadas, após os comentários explosivos de do líder do Grupo Wagner, de acordo com a mídia estatal russa Tass. “As medidas de segurança foram fortalecidas em Moscou, todas as instalações mais importantes, autoridades estatais e instalações de infraestrutura de transporte foram tomadas sob maior proteção”, disseram as agências policiais da Rússia à agência.

    As declarações vieram depois de ameaças feitas pelo chefe do Grupo Wagner contra seus próprios aliados. Ele acusou a liderança militar russa de atacar um de seus acampamentos militares e matar uma “grande quantidade” de suas forças mercenárias. Em seguida, prometeu atacar as forças oficiais russas como represália.

    Em seguida o principal comandante da Rússia na Ucrânia, Sergey Surovikin, ordenou aos mercenários que interrompessem a rebelião e obedecessem ao presidente Vladimir Putin.

    Ameaça do Grupo Wagner

    O chefe do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, acusou nesta sexta-feira (23) a liderança militar russa de atacar um de seus acampamentos militares e matar uma “grande quantidade” de suas forças mercenárias.

    Uma visão geral mostra uma rua vazia e edifícios danificados por um ataque militar russo em Bakhmut / , Ucrânia, 3 de março de 2023. REUTERS/Oleksandr Ratushniak

    Prigozhin afirmou que o Ministério da Defesa russo enganou o Grupo Wagner e ele prometeu “responder a essas atrocidades”.

    “Eles nos enganaram sorrateiramente, tentando nos privar da oportunidade de defender nossas casas e, em vez disso, caçar Wagner. Estávamos prontos para chegar a um acordo com o Ministério da Defesa para entregar nossas armas e encontrar uma solução para continuarmos a defender país. Mas esses canalhas não se acalmaram”, disse Prigozhin em uma nota de voz postada no Telegram.

    Prigozhin promete retaliação: “Muitas dezenas, dezenas de milhares de vidas, de soldados russos serão punidas”, disse Prigozhin. “Peço que ninguém oponha resistência. Aqueles que mostrarem tal resistência, consideraremos isso uma ameaça e os destruiremos imediatamente. Isso inclui qualquer bloqueio de estrada em nosso caminho, qualquer aeronave vista sobre nossas cabeças.” 

    Ele pediu às pessoas que fiquem em casa e “mantenham a calma, para não serem provocadas”. 

     

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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