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    Primeira-ministra da Dinamarca é atacada no centro de Copenhague

    Homem foi preso; não ficou claro se Mette Frederiksen foi ferida

    Radina GigovaKim Norgaardda CNN

    A primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, foi atacada por um homem em Copenhague nesta sexta-feira (7), informou seu gabinete em uma breve declaração à CNN.

    “A primeira-ministra Mette Frederiksen foi atingida por um homem nesta sexta-feira à noite na Kultorvet [praça pública] em Copenhague. O homem foi preso posteriormente”, pontuou o gabinete.

    As autoridades acrescentaram que Frederiksen “está chocada com o incidente” e não forneceu mais detalhes.

    O ministro dinamarquês do Meio Ambiente, Magnus Heunicke, pediu unidade nacional após o caso, dizendo que todos têm a responsabilidade de cuidar uns dos outros, independentemente de “desentendimentos políticos e campanhas eleitorais”.

    “Algo assim não deve acontecer em nosso país lindo, seguro e livre. Isso é feio e inaceitável. Vamos mostrar que a Dinamarca é muito melhor”, comentou.

    Frederiksen, líder do partido socialista-democrata de centro-esquerda da Dinamarca, é primeira-ministra desde 2019.

    O ataque ocorre semanas depois que o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, foi baleado e ferido na primeira grande tentativa de assassinato de um líder político europeu em mais de 20 anos.

    Analistas políticos e legisladores disseram à época que isso expôs um clima político cada vez mais febril e polarizado tanto na Eslováquia quanto em toda a Europa.

    Políticos europeus enviam apoio

    Diversos políticos europeus expressaram indignação após o ataque.

    “Profundamente chocada com o ataque ultrajante à minha colega e amiga, a primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen”, disse a primeira-ministra da Letônia, Evika Siliņa, em um post no X.

    “Todos os nossos pensamentos estão com você e seus entes queridos. Desejando uma rápida recuperação”, acrescentou.

    A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, condenou o caso, o classificando como um “ato desprezível, que vai contra tudo em que acreditamos e lutamos na Europa”. Ela desejou força e coragem à primeira-ministra.

    A Dinamarca marcou as eleições para o Parlamento Europeu no país para este domingo (9).

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