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    Presidentes da América Latina se manifestam após atentado contra Kirchner

    Vice-presidente da Argentina sofreu tentativa de assassinato em Buenos Aires; suspeito é brasileiro e está detido

    Bárbara BrambilaCarolina FigueiredoLéo Lopesda CNN

    em São Paulo

    As autoridades dos países da América Latina se manifestam, nesta sexta-feira (2), em solidariedade à vice-presidente argentina Cristina Kirchner.

    Ela sofreu um atentado na porta de sua casa, na noite desta quinta (1) em Buenos Aires. De acordo com a Polícia Federal Argentina (PFA), um homem brasileiro foi apontado como autor da tentativa de assassinato e está detido.

    O presidente da Argentina, Alberto Fernández, disse que a pistola .380, tinha cinco projéteis e não disparou apesar de ter sido acionada.

    Ele declarou feriado nacional em solidariedade à Kirchner e afirmou que o ataque “merece o mais enérgico repúdio de toda a sociedade argentina. De todos os setores políticos. De todos os homens e mulheres da república, porque esses fatos afetam nossa democracia”.

    Na tarde desta sexta, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL) comentou a tentativa de atentado.

    “Eu lamento. É um risco que quase todo mundo corre. Eu quase morri em 2018. Não vi a esquerda se preocupando comigo, mas tudo bem. Apesar de eu não ter nenhuma simpatia por ela, não desejo isso para ela. Nós temos coração, nós queremos o bem. Lamento o ocorrido. Espero que a apuração seja feita para ver se saiu da cabeça dele ou de alguém, porventura, tivesse contratado ele para fazer aquilo”, disse Bolsonaro durante agenda na 45ª Expointer, em Esteio, região metropolitana do Rio Grande do Sul.

    Veja abaixo as manifestações de outras autoridades e ex-presidentes latinos.

    Gabriel Boric, presidente do Chile

    O presidente chileno Gabriel Boric escreveu no Twitter que “a tentativa de assassinato da vice-presidente da Argentina, Cristina Fernández, merece o repúdio e a condenação de todo o continente”.

    “Minha solidariedade a ela, ao Governo e ao povo argentino. O caminho será sempre o debate de ideias e o diálogo, nunca as armas ou a violência”, acrescentou.

    Luis Alberto Arce, presidente da Bolívia

    Já o presidente boliviano Luis Alberto Arce disse: “Repudiamos enfaticamente o atentado contra a vida da irmã Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina. Do Estado Plurinacional da Bolívia enviamos todo nosso apoio a ela, sua família, o governo ao povo argentino.”

    Mario Abdo Benítez, presidente do Paraguai

    O presidente paraguaio Mario Abdo Benítez se solidarizou a Cristina Kirchner. “Juntamo-nos a todas as vozes que repudiam a violência e exigem justiça”, escreveu.

    Luis Lacalle Pou, presidente do Uruguai

    “A violência nunca pode ser tolerada em nenhuma circunstância. Minha solidariedade com a senhora Cristina Fernández e todo o povo argentino diante do atentado”, escreveu o presidente uruguaio Luis Lacalle Pou.

    Pedro Castillo, presidente do Peru

    O líder peruano Pedro Castillo foi ao Twitter para manifestar “toda solidariedade à vice-presidente Cristina Kirchner e ao povo argentino”.

    “O governo peruano condena o atentado ocorrido hoje contra sua vida. Repudiamos qualquer ato de violência”, escreveu.

    Nicolás Maduro, presidente da Venezuela

    O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, também manifestou solidariedade a Kirchner. “Repudiamos veementemente esta ação que busca desestabilizar a paz do irmão povo argentino. A Grande Pátria está com você companheira”, escreveu no Twitter.

    Miguel Díaz-Canel, presidente de Cuba

    O presidente cubano Miguel Díaz-Canel disse estar “consternado com a tentativa de assassinato de Cristina Kirchner”. “Transferimos nossa solidariedade à vice-presidente, ao governo e ao povo argentino”, publicou no Twitter.

    Evo Morales, ex-presidente da Bolívia

    O ex-presidente boliviano Evo Morales também se manifestou. “Condenamos a tentativa covarde de assassinato contra nossa irmã Cristina Kirchner”, escreveu.

    “O direito criminoso e servil ao imperialismo não passará. O povo livre e digno da Argentina vai derrotá-lo”, acrescentou.