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    Presidente eleito da Bolívia sofre tentativa de atentado, diz partido

    Porta-voz do Movimento ao Socialismo (MAS) disse que dinamite foi implantada em ataque à casa de campanha onde estava Luis Arce, partidário de Evo Morales

    Luis Arce, presidente eleito da Bolívia pelo MAS
    Luis Arce, presidente eleito da Bolívia pelo MAS Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino

    Por Diego Freire, da CNN, em São Paulo

    Em entrevista a uma emissora de TV boliviana, o porta-voz do Movimento ao Socialismo (MAS), Sebastián Michel, relatou, uma tentativa de atentado contra Luis Arce, o novo presidente eleito da Bolívia que tem posse prevista para este domingo (8). Até o momento, nenhum órgão oficial do país confirmou o incidente.

    “Há poucos minutos fomos vítimas de um ataque de um grupo que deixou uma banana de dinamite na casa de campanha onde nosso próprio presidente eleito, Luis Arce, se reunia. Estamos muito preocupados com o que está acontecendo”, disse Michel em entrevista à Red Uno.

    O porta-voz afirmou que ninguém ficou ferido e não há informações sobre suspeitos.

    Pouco depois, o ex-presidente Evo Morales, principal liderança do MAS, citou o incidente em seu perfil de Twitter.

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    “Condenamos o ataque a nosso escritório de campanha em LaPaz. Pequenos grupos tentam criar um clima de confusão e violência, mas não terão sucesso. Não cairemos em nenhuma provocação. Nossa revolução é pacífica e democrática”, escreveu Morales.

    Luis Arce foi eleito presidente da Bolívia em primeiro turno em outubro, após um ano no qual o país foi governado interinamente por Jeanine Áñez, do Movimento Democrático Social (MDS), partido que fez oposição a Evo Morales durante os 13 anos em que esteve no poder.

    Eleição suspensa em 2019

    Em eleições presidenciais originalmente realizadas em 2019, Evo Morales liderava a contagem parcial de votos para vencer no primeiro turno e iniciar um quarto mandato quando os resultados foram suspensos, após a oposição denunciar fraudes, sustentadas por realtório da Organização dos Estados Americanos (OEA).

    Com a indefinição eleitoral, diversos episódios de violência explodiram pelo país nos dias seguintes e forçaram Evo a renunciar.

    Após a renúncia de outros partidários de Evo de cargos de sucessão, Jeanine Áñez, senadora da oposição, foi nomeada presidente interina em uma sessão do Congresso com quórum reduzido. Áñez governava o país desde então.

    Durante o caos eleitoral de 2019, Evo deixou a Bolívia – primeiramente com destino ao México e depois se instalando na Argentina. Com a confirmação da vitória de Arce, é esperado que o ex-presidente retorne ao país.

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