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    Presidente do México diz que país não vai impor sanções à Rússia

    Andrés Manuel López Obrador também criticou a “censura” da mídia estatal russa

    Karol Suarezda Reuters

    O México não imporá sanções econômicas à Rússia, disse o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, em entrevista coletiva diária nesta terça-feira (1º).

    “Não vamos sofrer nenhum tipo de represália econômica porque queremos ter boas relações com todos os governos do mundo e queremos poder conversar com as partes em conflito”, disse López Obrador após ser questionado sobre sua posição sobre o assunto.

    “Não consideramos que nos corresponda e achamos que o melhor é promover o diálogo para alcançar a paz”, disse.

    López Obrador também criticou a “censura” da mídia estatal russa, depois que as empresas de mídia social anunciaram que tomariam medidas para limitar o alcance do canal de notícias RT, apoiado pela Rússia.

    “Não concordo que haja censura na mídia; manifestei-me contra quando a conta do presidente Trump foi cancelada, pois também não concordo com o fato de que a mídia, da Rússia ou de qualquer outro país, seja censurada”, ele disse.

    Entenda o conflito

    Após meses de escalada militar e intemperança na fronteira com a Ucrânia, a Rússia atacou o país do Leste Europeu. No amanhecer desta quinta-feira (24), as forças russas começaram a bombardear diversas regiões do país – acompanhe a repercussão ao vivo na CNN.

    Horas mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou uma “operação militar especial” na região de Donbas (ao Leste da Ucrânia, onde estão as regiões separatistas de Luhansk e Donetsk, as quais ele reconheceu independência).

    O que se viu nas horas a seguir, porém, foi um ataque a quase todo o território ucraniano, com explosões em várias cidades, incluindo a capital Kiev.

    De acordo com autoridades ucranianas, dezenas de mortes foram confirmadas nos exércitos dos dois países.

    Em seu pronunciamento antes do ataque, Putin justificou a ação ao afirmar que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia”. Putin recomendou aos soldados ucranianos que “larguem suas armas e voltem para casa”. O líder russo afirmou ainda que não aceitará nenhum tipo de interferência estrangeira.

    Esse ataque ao ex-vizinho soviético ameaça desestabilizar a Europa e envolver os Estados Unidos.

    A Rússia vem reforçando seu controle militar em torno da Ucrânia desde o ano passado, acumulando dezenas de milhares de tropas, equipamentos e artilharia nas portas do país.

    Nas últimas semanas, os esforços diplomáticos para acalmar as tensões não tiveram êxito.

    A escalada no conflito de anos entre a Rússia e a Ucrânia desencadeou a maior crise de segurança no continente desde a Guerra Fria, levantando o espectro de um confronto perigoso entre as potências ocidentais e Moscou.

    (Com informações de Sarah Marsh e Madeline Chambers, da Reuters, e de Eliza Mackintosh, da CNN)

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