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    Presidente do Conselho Europeu precisa se abrigar contra míssil em visita à Ucrânia

    Informação foi passada por um funcionário da União Europeia; Charles Michel discutiu a situação da guerra com o primeiro-ministro e o presidente ucranianos

    Soldado atrás de barreira na cidade de Odessa, Ucrânia, em frente ao teatro da cidade
    Soldado atrás de barreira na cidade de Odessa, Ucrânia, em frente ao teatro da cidade Scott Peterson/Getty Images

    Durante uma reunião com o primeiro-ministro ucraniano nesta segunda-feira (9), o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e outros participantes “precisaram interromper o encontro para se abrigar quando mísseis atingiram a região de Odessa”, disse um funcionário da União Europeia (UE) à CNN.

    Em uma nota sobre a visita de Michel, o agente, que não estava na Ucrânia, afirmou que tanto ele quanto o primeiro-ministro Denys Shmyhal conversaram com presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por meio de videoconferência. O funcionário adicionou que as discussões “focaram na melhor forma de a UE continuar apoiando a Ucrânia no enfrentamento dos desafios humanitários, econômicos e militares atuais”.

    Falando em Odessa, Michel disse que queria confirmar a Zelensky e “a todas as pessoas na Ucrânia, que nosso apoio será máximo” e que o bloco europeu “fornecerá o máximo que pudermos” em termos de equipamento militar.

    Ele também disse que a UE estava coordenando com a comunidade internacional para “mobilizar apoio financeiro e experiência, para que você seja capaz de enfrentar os desafios humanitários e poder também administrar o país”.

    Michel acrescentou: “Sabemos que você e o povo da Ucrânia estão lutando por sua pátria, pelo futuro de seus filhos, por suas liberdades, mas também estão lutando por nossos princípios, valores europeus comuns, democracia e direitos democráticos”.

    “E é por isso que é nosso dever moral apoiá-los o máximo que pudermos”, pontuou.

    Em uma declaração por vídeo, Zelensky agradeceu ao presidente do Conselho Europeu pelo apoio e por dar à Ucrânia “a possibilidade de ser igual na família da União Europeia”.

    “E neste momento difícil – do bombardeio e da guerra – sua posição corajosa e estar presente em Odessa pessoalmente não é apenas bem-vinda, mas gera muita gratidão”, adicionou o líder ucraniano.

    Mais cedo nesta segunda-feira (9), Serhiy Bratchuk, porta-voz da administração militar da região de Odesda, informou que as forças russas dispararam quatro mísseis de cruzeiro “Onyx” na região.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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