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    Presidente de Israel culpa Jihad Islâmica pelo bombardeio em hospital de Gaza

    Grupo radical islâmico nega autoria do ataque contra o Hospital Batista Al-Ahli, que deixou ao menos 500 mortos, segundo o Hamas

    Da CNN

    O presidente de Israel, Isaac Herzog, lamentou a bombardeio no Hospital Batista Al-Ahli, na cidade de Gaza, e disse que a explosão foi causada por um foguete da Jihad Islâmica. Ele também criticou as reportagens na mídia sobre a tragédia.

    De acordo com a agência Reuters, o porta-voz da Jihad Islâmica Palestina negou que o grupo seja responsável pelo ataque.

    Um vídeo obtido pela CNN mostra o momento do bombardeio, que deixou ao menos 500 mortos, segundo o Hamas.

    “Um míssil da Jihad Islâmica matou muitos palestinos num hospital de Gaza, um lugar onde vidas deveriam ser salvas”, disse Herzog nas redes sociais.

    Segundo as Forças de Defesa de Israel, o bombardeio do hospital foi causado por uma “falha no lançamento de um foguete” do grupo radical islâmico Jihad Islâmica Palestina.

    Herzog também negou as acusações de autoridades palestinas em Gaza que culparam o Exército israelense pela explosão.

    “Que vergonha para os meios de comunicação que engolem as mentiras do Hamas e da Jihad Islâmica – difundindo uma acusação de sangue do século XXI em todo o mundo”, disse Herzog. “Que vergonha para os vis terroristas em Gaza que derramam voluntariamente o sangue de inocentes.”

    Ele ainda acrescentou: “Nunca antes a escolha foi tão clara. Israel está enfrentando um inimigo feito de puro mal. Se você defende a humanidade – o valor de toda a vida humana – você apoia Israel.”

    Ataque contra hospital em Gaza

    Em nota, o Ministério da Saúde palestino diz que centenas foram mortos por conta do ataque aéreo contra o Hospital Batista Al-Ahli e ressalta que muitas pessoas ainda permanecem enterradas sob os escombros.

    “Um novo crime de guerra cometido pela ocupação no bombardeamento do Hospital Al-Ahli Arabi, no centro da Cidade de Gaza, resultando na chegada de dezenas de mártires e feridos ao Complexo Médico Al-Shifa devido ao bombardeamento”, destaca o comunicado, alegando que Israel teria sido responsável pelo caso.

    “Deve-se notar que o hospital abrigava centenas de pacientes, feridos e pessoas deslocadas de suas casas à força devido aos ataques aéreos”, adiciona a nota.

    O Hamas divulgou um comunicado classificando o ato como “genocídio”. “O massacre do Hospital Al-Ahli, no coração da Faixa de Gaza, é um genocídio. Chega de silêncio sobre a agressão e a imprudência da ocupação”, colocou o grupo armado.

    Israel diz que ataque foi da Jihad Islâmica

    O governo de Israel responsabilizou a Jihad Islâmica pelo ataque ao hospital nesta terça-feira (17). Em um posto no X, antigo Twitter, o país alega que a explosão foi o resultado de um ataque que tinha como alvo Israel, mas falhou após o lançamento.

    Além disso, Tal Heinrich, porta-voz do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, disse à CNN que “as IDF não têm como alvo hospitais”, acrescentando: “nós apenas temos como alvo redutos, depósitos de armas e alvos terroristas do Hamas”.

    De acordo com a agência Reuters, o porta-voz da Jihad Islâmica Palestina negou que o grupo seja responsável pelo ataque.

    O primeiro-ministro israelense, Benjamein Netanyahu, por sua vez, culpou os “terroristas bárbaros em Gaza” por “atacarem” o Hospital Batista Al-Ahli.

    “Para que o mundo inteiro saiba: os terroristas bárbaros em Gaza são aqueles que atacaram o hospital em Gaza, não as FDI [Forças de Defesa de Israel]”, afirmou Netanyahu em comunicado.

    “Quem assassinou brutalmente nossos filhos também está assassinando seus filhos”, acrescentou.

    *Publicado por Fernanda Pinotti

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