Presidente chileno tem 61% de desaprovação, e 56,5% apoia mudança nas pensões
Pesquisa mostra que maioria dos chilenos quer o fim das Administradoras de Fundos de Pensões (AFP) e a sua substituição por um novo sistema
Neste domingo (27), a empresa chilena de pesquisas Activa Research informou os resultados de seu último levantamento Pulso Ciudadano e mostrou que o presidente Gabriel Boric obteve uma aprovação de 24,6% e uma desaprovação de 61%. Os que não sabem avaliar a gestão representam 14,4% dos entrevistados.
A enquete revelou que 40,1% da população concorda ou concorda muito com a reforma previdenciária apresentada pelo governo de Boric, enquanto 27,7% discorda ou discorda muito e 32,3% não concorda e nem discorda.
Nesse sentido, 56,5% dos que participaram da pesquisa concordam/concordam fortemente com o fim das Administradoras de Fundos de Pensões (AFP) e a sua substituição por um novo sistema. Outros 16,7% discordam/discordam fortemente da ideia, e 26,8% não concordam, nem discordam.
Da mesma forma, 54,9% avaliaram o desempenho das AFPs como ruim ou péssimo, 13,6% como muito bom ou bom e 31,4% como regular.
Processo constituinte
Quase três meses após o plebiscito de 4 de setembro, e em meio às conversas no Congresso para aprovar o lançamento de um novo processo constitucional, 53,9% da população chilena concorda/concorda fortemente que a atual Constituição seja alterada, 21,6% discorda/discorda fortemente e 24,5% nem concordam, nem discordam.
Quanto à forma de prosseguir com o processo, 48,5% prefere iniciar um novo processo constituinte para ter uma nova Constituição, 31,9% prefere que a Constituição atual seja reformada e 19,8% prefere manter a Constituição atual.
Caso se inicie um novo processo, 40,9% preferem que a proposta da Carta Magna seja elaborada por um comitê de especialistas, e 34,3% preferem que seja formada por meio de eleições democráticas uma nova Convenção Constitucional que conte com o apoio de um comitê de especialistas.