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    Premiê russo pede aos cidadãos que apoiem Putin após rebelião do Grupo Wagner

    Mikhail Mishustin fez um apelo à unidade nacional durante uma reunião governamental; segundo o primeiro-ministro, o Ocidente está atuando para minar a Rússia

    Da Reuters , em Moscou

    O primeiro-ministro da Rússia, Mikhail Mishustin, disse nesta segunda-feira (26) que o país enfrentou “um desafio à sua estabilidade” e deve permanecer unido em torno do presidente Vladimir Putin após o motim abortado de sábado por combatentes mercenários fortemente armados.

    Sob um acordo firmado no final do sábado (24), que neutralizou a crise e evitou um possível derramamento de sangue, o Kremlin disse que os mercenários do Grupo Wagner retornariam à base, enquanto seu líder, Yevgeny Prigozhin, se mudaria para Belarus. Todas as acusações criminais contra ele e seus combatentes seriam retiradas, disse o Kremlin.

    No que pareceram ser os primeiros comentários públicos de uma autoridade graduada da Rússia desde então, Mishustin fez um apelo à unidade nacional durante uma reunião governamental televisionada diante do que ele disse serem esforços do Ocidente para minar a Rússia.

    “O principal nessas condições é garantir a soberania e a independência de nosso país, a segurança e o bem-estar dos cidadãos”, disse Mishustin, um tecnocrata que foi nomeado primeiro-ministro em 2020.

    “Para isso, a consolidação de toda a sociedade é especialmente importante; precisamos agir juntos, como uma equipe, e manter a unidade de todas as forças, unindo-se em torno do presidente”, disse ele.

    Mishustin, ex-chefe do serviço de impostos federais da Rússia, também criticou o Ocidente.

    “Como o presidente observou, praticamente toda a máquina militar, econômica e de informações do Ocidente está voltada contra nós”, disse ele.

    Putin disse no sábado que a rebelião da força mercenária Wagner havia ameaçado a própria existência da Rússia e prometeu esmagá-la.

    No entanto, ele não comentou publicamente desde então sobre os eventos dramáticos ou sobre o acordo mediado pelo presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, que neutralizou a crise.

     

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