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    Premiê palestino sobre promessa de Israel de erradicar Hamas: “Não vai acontecer”

    Mohammad Shtayyeh reforça que Hamas é parte da realidade política da Palestina

    Alex StambaughAdam PourahmadiChloe Liuda CNN

    Falando no Fórum de Doha, o primeiro-ministro palestino, Mohammad Shtayyeh, sugeriu que não é realista que Israel consiga erradicar o Hamas, dizendo à Becky Anderson da CNN: “Isso não vai acontecer”.

    “É muito importante que todos percebamos que o Hamas é parte integrante do mosaico político palestino. E, portanto, para Israel afirmar que vai erradicar, eliminar o Hamas, penso que isto é algo que é totalmente – primeiro acima de tudo, isso não vai acontecer e não é totalmente aceitável para nós”, disse Shtayyeh em um painel ao lado dos ministros das Relações Exteriores do Catar e da Jordânia.

    Autoridades israelenses prometeram erradicar o Hamas de Gaza em resposta ao ataque do grupo radical palestino a Israel em 7 de outubro, que deixou cerca de 1.200 pessoas mortas e mais de 240 mantidas como reféns.

    Shtayyeh disse que a principal preocupação dos palestinos hoje é que eles “querem o fim das atrocidades e do genocídio que estão acontecendo”.

    “A questão não é colocar Gaza sob custódia. Precisamos de uma solução política abrangente que ponha fim a este sofrimento palestino que começou há 75 anos. Os acontecimentos na Palestina não começaram apenas em 7 de outubro”, disse ele.

    Número crescente de mortos

    Em uma declaração em vídeo no sábado (9), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, elogiou os Estados Unidos por vetarem uma resolução da ONU que pedia um cessar-fogo imediato em Gaza e prometeu continuar em “nossa guerra justa para desmantelar o Hamas”.

    Até agora, Israel matou mais de 7.000 combatentes do Hamas, segundo o conselheiro de segurança nacional do país, Tzachi Hanegbi.

    Ele disse ao Canal 12 de Israel no sábado que “esta é a estimativa mínima, pode ser maior, já que não sabemos tudo”.

    Pelo menos 17.700 pessoas foram mortas em Gaza e 48.780 outras ficaram feridas desde 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas.

    Veja também: Netanyahu diz que Líbano pode virar Faixa de Gaza em caso de guerra

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